BBB20: Diretor do BuzzFeed entra com ação contra Pyong Lee e pede R$ 1,5 milhão; entenda e confira decisão de juiz sobre caso

O mágico Pyong Lee está sendo processado pelo diretor de criação do site BuzzFeed, Gabriel Matos, sob a acusação de incentivar ataques online contra o profissional. O imbróglio judicial pede que o hipnólogo pague o valor de R$ 1,5 milhão como forma de retratação por danos pessoais e financeiros.

A principal desavença entre Gabriel e o influenciador digital aconteceu no mês de abril, quando o rapaz fez algumas publicações a respeito da família de Lee. “Rapaz, hoje eu tô mais largado que o filho do Pyong”, escreveu em um tuíte. “Com a saída da Gizelly e nenhum paredão formado, vou ter que me dedicar ao meu hobby: zuar a família do Pyong”, compartilhou em outro post.

Foto: Reprodução/Twitter
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Dois dias depois, Pyong anunciou em seu Twitter que iria processar as pessoas que estavam atacando o filho Jake e sua família. “Contratei sete advogados para processar todos os criminosos da internet que acham que podem ficar impunes depois de falar m*rda. Tirei mais de 500 prints já. Me mandem mais se tiverem, além do print do perfil. Pode ser do Twitter ou Instagram”, informou, pedindo a ajuda dos fãs na coleta de mais material.

Foto: Reprodução/Twitter

Em outro post, o ex-BBB cita Gabriel, que na rede social é chamado pelo apelido de “Sukita”, como o primeiro a ser processado. “Funcionário com o comportamento top na internet. Vocês são coniventes, né, BuzzFeed?”, indagou.

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Na ação movida por Matos, ele alega que apenas reproduziu memes e piadas que já circulavam na internet, seguindo a linha humorística que seus posts na rede social possuem. Por conta disso, Gabriel acredita que a reação de Pyong Lee foi desproporcional e acabou gerando diversos ataques e ameaças de morte contra ele, vindas de internautas que seriam seguidores do hipnólogo.

“Gabriel acredita que as suas manifestações não tiveram qualquer condão ofensivo, sendo, pelo contrário, protegidas por seu direito constitucional de livre manifestação. Pessoas públicas, com muita visibilidade, devem ter muito cuidado ao incitar perseguições digitais”, diz o comunicado da equipe jurídica de Gabriel enviado para o site Uol.

Pyong Lee usou suas redes sociais para anunciar que tomaria as medidas judiciais necessárias para responsabilizar quem estava atacando o filho Jake. Foto: Reprodução/Instagram

Em decisão liminar, o juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível, indeferiu o pedido de tutela antecipada feito por Gabriel Matos. De acordo com ele, Pyong Lee exerceu seu “livre direito de resposta”. “Não vislumbro excesso no direito à livre manifestação do pensamento do requerido [Pyong], sendo que ele tampouco incitou seus seguidores a realizarem qualquer ataque”, argumentou.

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“O requerido não concordou com as mensagens postadas pelo autor [Matos] e exerceu seu livre direito de resposta, esclarecendo ainda que pretende processar judicialmente o autor pelas supostas ofensas. Saliento que se o autor está sendo ameaçado ou ofendido por qualquer pessoa, seguidor do requerido ou não, pode valer-se de pretensão em face dessas pessoas”, esclareceu o magistrado.