Em novo processo, Johnny Depp acusa ex-mulher Amber Heard de agressão e ela responde

Em um novo processo judicial, Johnny Depp alegou que Amber Heard o agrediu fisicamente durante o período em que foram casados e contou uma versão diferente dos acontecimentos da noite em que a atriz o acusou de ter jogado um iPhone em sua cara. O site da revista People divulgou nesta quarta-feira (1º) informações de documentos que foram apresentados pelo ator como parte de um caso de difamação na justiça do Reino Unido.

Na papelada, Depp afirma que Heard o agrediu depois que ele chegou quase duas horas atrasado para o jantar de 30 anos dela, no dia 21 de abril de 2016. De acordo com os documentos, o ator teve uma reunião com seu gerente de negócios e contadores naquela noite, mas manteve Heard informada por mensagem de texto.

Depp alega no tribunal que quando ele chegou, a atriz foi supostamente “fria com ele” e começou a “criticá-lo” depois que os convidados foram embora. O documento afirma que Depp, que não estava “bêbado ou drogado”, estava lendo na cama quando Heard, que estava alcoolizada, se tornou “agressiva e violenta, socando-o duas vezes no rosto“. Na ação, o ator diz que respondeu “agarrando [ela] pelos braços para impedi-la de socá-lo novamente e disse-lhe para parar“. Segundo o relato do ator, ele teria empurrado-a na cama e avisado que estava saindo e que não era para ela segui-lo.

Amber Heard e Johnny em evento de gala em janeiro de 2016. (Foto: Jason Merritt/Getty Images for Art of Elysium)

O processo também inclui a versão do astro sobre os eventos da noite de 21 de maio de 2016, quando Amber acusou o ex-marido de bater em seu rosto com um iPhone. Os documentos dizem que Depp “jogou o telefone no sofá e atravessou a sala longe da Sra. Heard… O telefone não atingiu a Sra. Heard no rosto ou em outro lugar“. O documento também alega que os policiais que entrevistaram Heard “não viram feridas, hematomas ou inchaço” e que quando foi questionada sobre o que teria acontecido, ela disse “nada”. Depp apresentou dois depoimentos de policiais para reforçar sua versão da história.

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Em resposta às alegações de Depp, um advogado de Heard disse à People: “Essas acusações são totalmente falsas. Basta ler o recente artigo da Rolling Stone sobre o Sr. Depp para entender seu estado de espírito. O Sr. Depp está sendo processado atualmente em vários locais, inclusive por agredir um gerente de locação no set de ‘City of Lies’ [novo filme do ator]. Em muitas ocasiões, testemunhas oculares observaram a extensão do abuso que o Sr. Depp infligiu à Sra. Heard“.

Como falamos aqui, segundo o The Hollywood Reporter, o intérprete do Capitão Jack Sparrow está sendo processado pelo assistente de locação Gregg “Rocky” Brooks, que o acusou de dar dois socos em suas costelas durante a gravação do filme que ocorreu em abril de 2017. O diretor do longa, Brad Furman, respondeu aos relatos da briga com uma declaração ao Page Six, chamando o suposto incidente de “exagerado”, e Depp, de “um profissional consumado”.

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Amber Heard e Johnny Depp se conheceram nos sets de “The Rum Diary” (que aqui ganhou o título “Diário de um Jornalista Bêbado”), em 2011, e ficaram noivos em janeiro de 2014. O ex-casal chegou a celebrar a união por pelo menos duas vezes: a primeira na mansão do astro em Los Angeles e a segunda na ilha particular de Johnny, a Little Hall’s Pond Cay, nas Bahamas, ambas em fevereiro de 2015. O pedido de separação foi apresentado em maio de 2016, quando Amber acusou Depp de tê-la agredido fisicamente. No acordo de divórcio, o ator de “Piratas do Caribe” teve que pagar US$ 7 milhões à Heard, quantia que, segundo a própria atriz, foi doada a instituições de caridade.

Atualmente, Depp está processando o jornal britânico “The Sun” por difamação, por acusá-lo de ser um “espancador de esposas” numa matéria escrita por Dan Wooton, que também é citado como réu na ação judicial. De acordo com a People, o ator está pedindo £ 200 mil em indenização, além de £ 10.528 em honorários legais. Ele também está solicitando que o tribunal avalie possíveis danos adicionais e uma liminar que restringe o jornal de “continuar publicando” acusações de abuso conjugal.