Mais um desdobramento na disputa pela herança de Gugu Liberato. Segundo a revista ‘Veja’, a defesa da família do apresentador apresentou à Justiça na última sexta-feira (06), um documento assinado em 2012 em que Rose Miriam di Matteo teria se declarado solteira. O advogado da médica, entretanto, afirma que isso “não tem peso” na briga judicial.
No documento, além de se declarar solteira, Rose Miriam ainda teria reconhecido que ela e Gugu estavam “ligados tão e somente como pais e, portanto, responsáveis pelo bem-estar dos filhos”. Os papéis também comprovariam a doação da casa de Alphaville, avaliada em R$ 1,8 milhão, de Gugu para Rose.
Esse arquivo confirmaria um acordo firmado entre a médica e o apresentador em março de 2011, no qual ambos se diziam “amigos e unidos apenas na condição de pais dos filhos”. O acordo é contestado pelo advogado de Rose Miriam, que alega que o documento foi assinado quando a mulher estava internada por uma crise de depressão, tomando remédios e, portanto, não teria plenas condições de saber o que estava fazendo.
Com o surgimento da nova papelada, a defesa do espólio de Gugu, segundo a reportagem da Veja, acredita que o processo de reconhecimento de união estável movido pela mãe de João Augusto, Marina e Sofia Liberato possa estar chegando a um ponto final.
Nesta segunda-feira (08), no entanto, o advogado de Rose Miriam se pronunciou sobre o caso. “Esse eventual documento, que qualifica a sra. Rose Miriam como solteira, não tem peso algum no processo de reconhecimento de união estável entre ela e Gugu Liberato. Se fosse casada no papel, a sra. Rose Miriam não precisaria buscar na Justiça o reconhecimento de companheira de Gugu por mais de 20 anos”, declarou Nelson Willians em nota.
Ele ainda explicou que “a união estável não altera o estado civil – ou seja, os dois continuam solteiros, diferentemente de que se fossem casados, motivo pelo qual foi necessário o ajuizamento da competente ação de reconhecimento de união estável.”
O advogado também se manifestou sobre a tal casa em Alphaville que teria sido doada para Rose Miriam. “Importante lembrar que o ‘compromisso’ (Termos de Criação de Filhos, de 2011) foi elaborado com o reprovável intuito de fraudar a lei protetiva e foi apresentado a Rose Miriam apenas 39 dias após alta hospitalar, sem que ela tivesse condições de discernimento. É esse mesmo documento que menciona a doação desse imóvel e a pensão de US$10.000 dólares por mês”, declarou no comunicado.
“Vale ressaltar ainda que, pouco tempo depois, o casal retomou a relação de união estável novamente”, finalizou Willians.
E o caso continua longe de chegar a um desfecho…