Abriu o jogo! Em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, Giovanna Ewbank falou sobre diversos assuntos relacionados à sua vida que geraram muito interesse do público nos últimos tempos. A adoção de seus dois filhos, Titi e Bless, o casamento com Bruno Gagliasso, e até fake news que rolaram sobre um certo “surubão de Noronha”. Além disso, “Gioh” falou sobre a polarização política do país e seu desentendimento com o cunhado, o ator Thiago Gagliasso. Para completar, a musa ainda deu detalhes sobre o reality que estreará na Netflix!
Para começar, a atriz e apresentadora falou sobre a importância de discutir o racismo — principalmente por ser mãe de duas crianças negras. “Nunca vou saber o que é passar por um preconceito como esse. Mas tenho filhos que vão passar e, ah…”, disse, emocionada. E acrescentou: “É muito importante a gente ser antirracista. E vou fazer tudo que puder para combater isso. Independentemente de eu levar porrada por isso, se falarem que não é o meu lugar. Tenho dois filhos negros e vou combater isso de todas as maneiras que eu puder. Quero que eles sejam fortes e tenham orgulho, batam no peito e vão pra cima. Não quero que se amedrontem”.
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Dona de um canal no YouTube com 3,22 milhões de inscritos, cheio de entrevistas e vídeos divertidos com celebridades, Giovanna afirmou que já se incomodou muito por ser lembrada apenas como esposa do galã global. “E olha que isso acontece até hoje. Sempre falam que eu estou onde estou porque sou casada com o Bruno”, observou. Gioh relacionou isto ao machismo: “Ainda existe essa coisa da mulher não ser como o homem, e que mulher é sempre burra. Principalmente com o meu estereótipo, de loira, e com o biotipo que eu tenho”.
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No entanto, ela afirma que não se deixa mais abater pelo assunto. “Mas, olha, se quiserem falar, que falem. Isso já me atingiu muito. Antes, sofria sozinha. Mas, agora, a gente tá num momento de debater essas questões. Nós, mulheres, estamos num lugar de poder apontar o dedo e falar o que está errado. De nos respeitar e apoiar uma à outra. E apesar do retrocesso que a gente vê na sociedade, existe essa nova geração que luta e bate no peito. Quero que a minha filha seja assim, forte, e que não se amedronte como eu me amedrontei”, falou.
Giovanna também lembrou de situações tensas durante sua carreira, de assédio. À coluna, ela disse que, anos atrás, foi tratada de forma abusiva por um homem bastante reconhecido em sua profissão: “Passei num corredor e ele deu um tapinha na minha bunda e falou: ‘Tá boa, hein?’. Amor, eu chorei tanto. Fui pra uma sala e fiquei chorando, porque não tinha o que fazer. Lembro de ter ficado durante noites assim”.
Outro assunto polêmico do qual a apresentadora tratou no bate-papo foi sobre o infame “surubão de Noronha”. O tópico, extremamente comentado nas redes sociais, surgiu após uma conta no Instagram afirmar que supostas orgias aconteciam entre amigos da atriz na pousada administrada por ela e o marido em Fernando de Noronha: “Essa história é uma lou-cu-ra! Porque, gente, não [aconteceu], né! Acredita que tiveram repórteres que vieram me perguntar se o surubão era real? Tem gente que foi jogada nessa história e nunca nem foi pra Noronha. Acho interessante pra gente analisar dentro do contexto de fake news, em que cada um fala o que quer.”
Sobre sua relação com o cunhado, Thiago Gagliasso, com quem se desentendeu durante as eleições presidenciais de 2018, Gioh afirmou não ter o que dizer: “Eu não falo sobre [a briga familiar], porque não falo com ele. Então não tem porque falar de uma coisa que não faz parte da minha vida”. De acordo com a estrela, as eleições permitiram que as pessoas começassem a enxergar a ideologia daqueles que as cercam, o que causou desentendimentos e brigas. “Acho que esse atrito e a quebra de relações veio de pensar que do seu lado pode ter uma pessoa que pense tão diferente de coisas que você acha que são muito importantes”, observou.
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Atualmente, a apresentadora está em Manchester, na Inglaterra, onde grava a versão brasileira de “The Circle”, um “reality show de redes sociais”. O programa será lançado na Netflix no primeiro semestre de 2020, e mostrará 12 participantes confinados em um prédio. Lá, eles viverão em apartamentos separados, e só poderão se comunicar através das redes sociais. Como você avança no reality? Ficando popular com os “colegas”! Bem “Black Mirror”, né? “É um retrato do que acontece hoje em dia, né? Tem as pessoas que se expõem [nas redes] e são reais e as que não são”, comentou. A gente já está louco para assistir!