Ísis Valverde tomou uma atitude após ter suas fotos pessoais editadas e espalhadas pela internet nesta quinta-feira (26). Através de uma nota divulgada à imprensa, a equipe da atriz declarou que advogados foram acionados para que providências sejam tomadas sobre o uso de sua imagem.
A estrela informou que registrou uma ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, da Polícia Civil do Rio. O crime cibernético consiste na manipulação de fotos publicadas em redes sociais, que foram adulteradas para simular o vazamento de “nudes”. Valverde ainda acrescentou que não falará mais sobre o assunto.
“A atriz repudia as imagens, que são totalmente falsas e criadas através de recursos digitais com montagens artificiais. Adverte pela gravidade do assunto, pois o conteúdo é ilegal, inclusive para quem o reproduz. Informa, ainda, que procedeu o registro da ocorrência na Delegacia de Crimes de Informática para notificar e responsabilizar os provedores de internet que compartilharem às imagens fraudulentas. Por fim, tendo em vista que se trata de uma manipulação virtual e inventada, não se pronunciará mais sobre o assunto”, afirma a nota enviada pela assessoria da atriz.
Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, o advogado que representa Valverde deu detalhes sobre o crime sofrido pela estrela. “Não vazou qualquer nude da minha cliente. Na realidade, existe um aplicativo criminoso que, utilizando a inteligência artificial de forma ilícita, permite que o usuário coloque o rosto de qualquer pessoa – adultos, crianças, padres, freiras, artistas… – anexado a um corpo nu de outra pessoa. Foi isso que aconteceu com Ísis Valverde”, explicou Ricardo Brajterman.
O profissional destacou que as fotos atribuídas à atriz não mostram as tatuagens que ela tem pelo corpo. Além disso, ele deixou um alerta às pessoas sobre o perigo do aplicativo. “A maior prova de que não é ela nas imagens que estão circulando está no fato de que em nenhum dos nudes aparecem as tatuagens da minha cliente. O potencial destrutivo desse aplicativo é gigantesco, pois se o mesmo que Ísis está passando acontece com uma adolescente, ou uma pessoa comprometida, ou alguém que leve a vida de forma discreta e pacata, além da pessoa ficar estigmatizada para o resto da vida, pode acabar deprimida ou até se suicidando”, falou.
Por fim, ele esclareceu que já está tomando as medidas cabíveis contra a plataforma e a pessoa que praticou o crime. “Vamos tomar todas as medidas cabíveis na esfera civil e criminal, não somente para retirar o aplicativo do ar, pois ele induz à pratica de crime, mas também para responsabilizar o responsável por fazer a abjeta montagem fotográfica que tenta fazer que Ísis Valverde teria posado nua para fotografias, o que, repito, não é verdade”, concluiu.