Luisa Mell tornou-se centro de uma polêmica nesta quarta-feira (16), após ser acusada de roubar um cachorro da raça Borzoi. No Twitter, um perfil acusou a ativista de entrar na casa de uma família e levar o cão – que seria raro no Brasil. Após a repercussão, Mell se manifestou sobre o caso, negou a história e rebateu os argumentos, expondo vídeos que seriam da operação de resgate no dia.
As publicações foram feitas na rede social pela conta Pietra do Agreste. “Luísa entrou na casa da família: uma mulher, um homem e um adolescente com espectro autista e levou os cachorros da própria família, um deles é um Borzoi. Pra quem não sabe, Borzoi não tem no Brasil (apenas uns 15) que é uma raça importada”, escreveu a conta. Os tuítes deram o que falar e a história foi parar entre os assuntos mais comentados. Por fim, o perfil foi privado na rede social.
resumo da fofoca da luisa mell : ela roubou um cachorro de uma família, forjou a morte dele (com laudo e tudo) e deu de presente pra uma amiga. E o dono do animal é autista
Aqui e uma foto da raça do cachorro que a luisa supostamente roubou 👇 pic.twitter.com/lnJr8rnLMy— rafis🦁🌟 (@rafa_bsouza) June 16, 2021
Luisa não ficou calada e pronunciou-se em um longo texto em seu perfil, compartilhando o vídeo que seria da operação – comandada pela polícia. A ativista pontuou que Gabriela, a responsável pelo local, foi alvo de uma ação penal e respondia pelos crimes de tráfico de maus-tratos a mais de 140 animais, exercício irregular da profissão de médico veterinário e ainda tráfico de drogas.
“Sobre as falsas acusações de ‘roubo de uma Borzoi’ que circulam nas redes sociais: trata-se ação penal contra Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, onde mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi, foram apreendidos pela POLÍCIA em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas”, escreveu ela.
https://twitter.com/whatwouldlbdo/status/1405297266752098307?s=21
Segundo Mell, “a Borzoi estava há dias sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou”. A apresentadora ressaltou que estava ali seguindo orientações das autoridades presentes. “Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais”, continuou.
Nos vídeos compartilhados no Instagram de Luisa, foi possível ver o ambiente bastante sujo de fezes e com manchas de sangue. “No local, que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela – que não é veterinária – em uma cesárea”, relatou a ativista.
Luisa mencionou que a justiça teria procurado Gabriela para que ela se defendesse das acusações, mas que não teve sucesso. A apresentadora ainda citou que a dona da Borzoi estaria “perseguindo” quem a incriminou. “Gabriela vem há meses perseguindo as autoridades policiais e as pessoas do Instituto Luisa Mell. Já foi condenada liminarmente a manter distância e, na semana passada, condenada a remover das redes sociais diversas acusações caluniosas, como a que uma Borzoi teria sido roubada, mas ainda não foi localizada pelo oficial de justiça”, afirmou.
“Gabriela tentou ainda uma liminar em um habeas corpus na justiça em maio desse ano, pedido que foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo que, após analisar liminarmente o processo, entendeu manter a ação penal contra ela”, detalhou o comunicado, citando que medidas judiciais serão tomadas. A denúncia que viralizou na web mencionava ainda um laudo falso do óbito da cadela, que supostamente teria sido usado para “forjar” a morte do cão. Entretanto, o suposto documento não foi comentado por Luisa.
Confira o texto na íntegra abaixo:
Pouco depois, Luisa voltou às redes com mais um vídeo do estado do local em que a cadela Borzoi teria sido apreendida. “Querem te fazer acreditar que isso não era maus tratos! Querem te fazer acreditar que uma cadela ‘tão querida’ ficou dias largada em um quarto sem janelas em um canil irregular que sequer tinha veterinário responsável. Esse é ambiente para uma criança viver?”, escreveu ela, ressaltando: “quem apreendeu os cães foi a POLÍCIA, não eu”.
Mell ressaltou que a ação judicial impede a devolução do cão e voltou suas críticas para a dona do local. “Gabriela teve mais de um ano para se defender, mas nunca era encontrada nos endereços que forneceu à justiça. Agora, ela se faz de vítima! Por que não se defender no processo? Por que fugir do oficial de justiça por mais de ano e ficar batendo boca nas redes sociais? Quem não deve não teme?”, continuou a apresentadora. Confira: