Que tristeza! Na noite de ontem (26), foi confirmada a morte da roteirista e ativista trans Camila Maria Concepción, de 28 anos. Segundo a revista Variety, a profissional cometeu suicídio. A publicação compartilhou um texto assinado pelos representantes de Concepción, lamentando sua partida.
“Estamos com o coração partido pela perda de Camila Concepción. Ela foi contratada como roteirista assistente da equipe de ‘Gentefied’, mas logo não demorou a ocupar seu espaço em nossos corações como irmã, roteirista e amiga. Ficamos todos espantados por seu talento incrível e sua voz singular. Ela definitivamente era uma voz a ser reconhecida e estamos muito tristes pela perda de uma de nossas estrelas mais brilhantes”, dizia o comunicado.
A roteirista havia iniciado sua carreira em Hollywood como assistente de Jill Soloway, criador da série “Transparent”. Antes de sua entrada na indústria, ela havia estudado Inglês na Universidade de Yale. Em Hollywood, a escritora tinha uma carreira promissora. Camila contava no currículo com trabalhos nas séries “Daybreak” e “Gentefied”, duas produções da Netflix.
Em nota, a plataforma de streaming a descreveu como uma “escritora talentosa e apaixonada por contar histórias, levantando vozes sub-representadas e lutando por representatividade na frente e atrás da câmera”.
Produtores que trabalharam com Camila também lamentaram a morte em comunicados para a imprensa. “Ela fez contribuições ousadas e essenciais à nossa indústria e seu legado continuará por meio de seu trabalho. Nossos pensamentos estão com a família e os amigos”, afirmam os profissionais.
Uma das criadoras de “Gentefied”, Linda Yvette Chavez, expôs sua tristeza diante do falecimento, nas redes sociais: “Ela foi uma luz brilhante que lutou para se destacar em meio à escuridão desse mundo. Ela dizia exatamente o que eu precisava ouvir, fosse por meio de mensagens ou em visitas ao meu escritório”. O outro criador da série, Marvin Lemus, afirmou: “Foi o talento mais bruto e especial que conhecemos”.