Após tweets sobre pedofilia, Disney demite diretor de ‘Guardiões da Galáxia’ e ele se pronuncia

James Gunn resolveu se pronunciar depois da polêmica que o fez perder o cargo de diretor do filme “Guardiões da Galáxia”. Tudo começou quando uma série de tweets polêmicos do diretor sobre estupro e pedofilia vieram à tona. Ao site The Wrap, o diretor comentou a decisão da Disney de demiti-lo da produção do filme.

“Meus comentários de quase uma década atrás, na época, falharam na intenção de provocar. Eu me arrependi deles por muitos anos –não apenas por serem estúpidos, sem graça, insensíveis e certamente não tão provocativos quanto imaginei, mas porque não refletem a pessoa que sou hoje e tenho sido por um bom tempo”, falou.

Na sexta-feira, 20, James foi demitido após uma série de tweets resgatados por apoiadores do presidente Trump. Eles queriam provar que existe uma “conspiração operando em Hollywood”. James era opositor de Trump e os tweets caíram como uma bomba na vida do diretor. Neles, James aparece falando “Eu gosto quando meninos tocam nas minhas partes baixas”; “Estou adaptando ‘The Giving Tree’ com um final feliz, quando árvore cresce de novo e faz sexo oral na criança”, dentre outros no mesmo teor.

Para o diretor de “Guardiões da Galáxia” e “Guardiões da Galáxia Vol 2”, só resta aceitar a decisão: “Apesar de tanto tempo já ter passado, eu entendo e aceito as decisões tomadas hoje. Ainda após tantos anos, eu tenho total responsabilidade pelo jeito com o qual me conduzi”.

Gunn finalizou a declaração: “Tudo o que posso fazer agora, além de oferecer minhas sinceras desculpas, é ser o melhor ser humano possível: aceitar, entender, me comprometer com a igualdade e ser muito mais cuidadoso com minhas opiniões públicas. Para todos dentro da minha indústria e além, novamente peço minhas sinceras desculpas”. A terceira parte do longa, “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, tem estreia prevista nos cinemas para 2020.