De arrepiar! Emicida, Pabllo Vittar e Majur lançam clipe lindo, emocionante e necessário para “AmarElo”; vem assistir!

Que coisa linda! Impossível assistir ao novo clipe de Emicida com Majur e Pabllo Vittar e não se arrepiar! Os cantores lançaram o vídeo incrível da parceria “AmarElo” nesta terça-feira (25).

O clipe foi gravado no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e começa com um relato verídico e emocionante de um homem que tentou suicídio, desesperançoso com sua própria saúde mental. A música, então, entra justamente para refletir e estimular a força interior de cada pessoa.

“No primeiro passo desse processo, a nossa intenção era que as pessoas se sentissem grandes ao olharem no espelho. Agora, a ideia é que elas observem ao redor e se enxerguem maiores do que os seus problemas, independente de quais sejam”, disse Emicida sobre o single.

No vídeo, também vemos pessoas que, apesar das cicatrizes, conseguem alcançar seus objetivos. “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, diz um dos versos da música, que traz uma reflexão sobre as mortes violentas de negros e LGBTQ+ no Brasil. Assista:

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Incrível, né? A canção também traz trechos do poema “Permita que Eu Fale”, do próprio Emicida, e da música “Sujeito de Sorte”, de Belchior. “A música é cheia de mensagens importantes, atuais e que retratam a diversidade, a luta e a força que vivemos todos os dias. O valor social que ‘AmarElo’ carrega é enorme e vai promover reflexões que precisam, cada vez mais, ser levantadas”, observou Pabllo.

Além da drag queen, a parceria conta com a importante voz da cantora baiana não-binária Majur, que está em ascensão desde o final do ano passado, quando lançou seu primeiro EP “Colorir”.

Após “Eminência Parda”, “AmarElo” é o segundo single e também a faixa que dá o nome do novo projeto de estúdio de Emicida, que ele prefere chamar de experimento social ao invés de disco. “Apesar de ser nobre conduzir uma experiência sonora por, mais ou menos, uma hora, é preciso ter cuidado para cultura da música não ser engolida pela cultura das plataformas”, explicou o rapper.

Já podemos chamar de música e clipe do ano?