O aviso para os navegantes já estava em uma de suas músicas de maior sucesso: Pocah quer mais! Depois de abandonar o nome artístico de ‘MC Pocahontas’, a artista revelou ao hugogloss.com, ter diversos projetos engatilhados para sua nova fase, incluindo se aventurar em outros ritmos. Seus singles bem sucedidos nas paradas musicais também refletem o ótimo momento que ela vive longe dos palcos, como mãe da pequena Vitória, de 3 anos, e muito feliz ao lado do namorado Ronan Souza. Já sobre as polêmicas com outras cantoras… Bom, essas ficaram no passado junto com sua antiga identidade, ela garante!
Muitos ficaram surpresos quando a cantora anunciou que deixaria seu antigo nome artístico para se apresentar como Pocah. Porém, para ela, tudo fez parte de um processo natural e de sua própria iniciativa. “Não é uma mudança muito radical porque foi só uma abreviação. Eu achei que era tempo de mudar e como todo mundo sempre me chamou de Pocah, acabei usando para marcar essa nova fase da minha carreira. Foi só eu que quis mudar mesmo”, contou. Em seu trabalho, a nova assinatura representará muitas novidades. “É tudo bem diferente do que eu já fiz em toda minha carreira. Nunca vou deixar meu funk de lado, mas tem outros ritmos, sim”, adiantou misteriosa.
Com tantos planos profissionais bombando, Pocah mal tem tempo para se recordar das manchetes polêmicas que protagonizou ao lado de Anitta, Ludmilla e Lexa — supostamente, seus desafetos do passado. A funkeira chegou a ser apontada como pivô de términos e desavenças dentro do mercado musical. “Eu prefiro falar só sobre minha carreira mesmo. O que tinha que falar sobre essa história toda eu já me pronunciei nos meus stories, contei tudo que tinha para ser dito e já esclareci. Em relação a mim, eu não tenho mágoa de ninguém, admiro todas elas. Sou o tipo de pessoa que não guarda mágoa de ninguém”, enfatizou.
Pocah está 100% nem aí para o que querem dizer ou especular sobre ela, o que importa é apenas sua felicidade. Tanto que tem vivido um romance dos sonhos com o produtor de eventos e ex-namorado de Anitta, Ronan Souza. “Ele é uma pessoa muito incrível pra mim, minha família, minha filha. A Vitória é apaixonada por ele e estamos muito felizes. Nenhum dos dois esperava que as coisas iriam ficar sérias a ponto de chegar em um relacionamento, mas aconteceu e a gente tá aí. Desde que ficamos juntos não nos separamos e estamos vivendo um dia de cada vez”, disse.
Com letras empoderadas, a funkeira ressaltou ter se vinculado ao movimento feminista três anos atrás. “Fico extremamente feliz quando as mulheres dizem que se inspiram em mim de alguma forma e usam as minhas músicas como incentivo para sair de relacionamentos tóxicos, por exemplo. Eu apoio o movimento e sou feliz por ter entendido mais sobre essa luta”, revelou.
E essa é só uma das causas que Pocah faz questão de levantar a bandeira. Bissexual assumida, a cantora arrastou uma multidão atrás do seu trio na parada LGBTQ+ de São Paulo, e reafirmou seu compromisso com as lutas da comunidade. “Minha relação com esse público é de amor. Amo cantar para ele, lutar por ele. Tenho vários amigos e fãs que fazem parte dessa comunidade, e o Brasil sendo o maior país que mata essas pessoas no mundo me deixa extremamente triste. Tudo que eu puder fazer para dar voz e para ajudar em nome deles, eu vou fazer com muito prazer!”, declarou antes de revelar que seus três primeiros relacionamentos foram com mulheres.
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Confira o bate-papo exclusivo com Pocah na íntegra!
Hugo Gloss – Bom, primeiro a gente quer saber tudo sobre essa transição do seu nome artístico. Por qual motivo você decidiu assinar como Pocah, e o que isso representa para você profissionalmente? De quem foi a ideia desse novo nome?
Pocah – Então, na real, não é uma mudança muito radical, porque foi só uma abreviação do meu nome artístico. Eu achei que era tempo de mudar e como todo mundo sempre me chamou de Pocah, acabei usando para marcar essa nova fase da minha carreira. As pessoas perguntam se teve alguma coisa a ver com numerologia, mas foi só eu que quis mudar mesmo. Acho que tem sido muito bem aceito, o público em geral e os fãs já se adaptaram, até porque tudo aconteceu de uma forma muito natural e deu tudo certo.
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HG – Apesar da mudança do nome, você segue com um trabalho parecido com o que vinha desenvolvendo nos últimos meses, ao misturar os gêneros do funk e do pop. Há chances de se aventurar em outros ritmos também?
P – Vem muuuita coisa por aí, e tudo bem diferente do que eu já fiz em toda a minha carreira. Nunca vou deixar meu funk de lado, sou funkeira-nata, fã de carteirinha, mas tem outros ritmos [que vão ser explorados], sim. Agora, para o Carnaval, a gente tá desenvolvendo algumas colaborações com outros artistas, e por enquanto só posso adiantar que tá muito legal. Meu foco agora realmente é o Carnaval.
HG – Recentemente, você fez feats baphônicos e super estourados, como com Kevin O Chris e MC Mirella. Tem alguém com quem você sonha muito em poder cantar junto?
P – Eu admiro vários artistas dos mais diferentes ritmos que me inspiram muito. Mas se for pra sonhar alto e falar de cara das minhas divas maiores, seria Rihanna e Beyoncé. Cara, depois de tudo que aconteceu na minha vida, uma pessoa que não tinha expectativa nenhuma e depois ver tudo que rolou comigo, hoje em dia eu só posso acreditar que nada é impossível, sabe?!
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HG – Suas últimas letras têm lançado mão do empoderamento para o público feminino. Você se considera feminista? Tem algum envolvimento com as pautas do movimento?
P – Faz três anos que eu me descobri feminista. Eu gosto muito de poder usar minha voz para conscientizar as mulheres, e fico extremamente feliz quando elas dizem que se inspiram em mim de alguma forma e usam as minhas músicas como incentivo para sair de relacionamentos tóxicos, por exemplo. Eu apoio o movimento feminista e sou feliz por ter entendido mais sobre essa luta. Quando lancei “Não sou obrigada”, que eu canto sobre a liberdade e independência da mulher, a resposta foi tão positiva que eu decidi vir em seguida com “Pode chorar”, falando sobre uma garota que percebe que não vale a pena abrir mão de si por causa de homem nenhum. Isso é algo que defendo muito, o cara pode ser o mais lindo e interessante, mas se ele te trata mal, não vale a pena. A nossa felicidade e liberdade não tem macho ou dinheiro que compre.
HG – A gente ama ver seus posts com sua filha. Ela é a coisa mais linda! Como é a relação de vocês? Ela já tem alguma noção sobre seu trabalho e a fama? E como você concilia a agenda lotada de shows com a maternidade?
P – Minha filha tem três anos de idade, mas ela é minha fã número um. Ela sabe cantar todas minhas músicas, ela dança, fala de mim para as crianças na escola. Todo mundo pergunta pra ela como é ser filha da Pocahontas e ela adora contar. A Vitória, desde que ela estava na minha barriga, sempre foi muito presente na minha carreira. Eu gravei o clipe de “Perdendo a linha” grávida de seis meses, que é a música preferida dela de todas. Eu fico muito feliz, porque ela é minha maior inspiração e motivação. Eu sempre quis ser mãe, e essa é a minha realização e força maior para seguir em frente. Quero trabalhar para dar orgulho para ela e oferecer as coisas que não pude ter. Mas eu tenho uma atenção especial pra estar sempre presente, levar e buscar na escola, sair e tudo mais. Ela não tem culpa [de ter uma mãe famosa], né?! O que eu posso fazer pra ter ela do meu lado, seja levando para o estúdio ou o que for, eu faço questão. Porque não volta o tempo. Esse período principalmente, da primeira infância, passa muito rápido. Ela é meu tudo.
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HG – Recentemente, você protagonizou algumas manchetes polêmicas por conta de supostas tretas do passado com as cantoras Ludmilla, Anitta e Lexa. Você chegou a entrar em contato com alguma das meninas para esclarecer um possível mal entendido? Qual é o status da relação de vocês depois disso tudo?
P – Olha, eu prefiro falar só sobre minha carreira mesmo. O que tinha que falar sobre essa história toda eu já me pronunciei nos meus stories, contei tudo que tinha para ser dito e já esclareci. Em relação a mim, eu não tenho mágoa de ninguém, admiro todas elas. Sou o tipo de pessoa que não guarda mágoa de ninguém. Então, por mim, tá tudo esclarecido.
HG – Na ocasião em que essa polêmica veio à tona, foi difícil lidar com os julgamentos e críticas? Os haters te afetam de alguma forma?
P – Claro que incomodou, mas, sinceramente, eu trabalho tanto que não sobra tempo para dar credibilidade para isso. Eu tô tão cercada de carinho e amor de todos meus fãs que eu prefiro focar nisso. Prefiro olhar para as pessoas que estão curtindo e apoiando meu trabalho. Não me aprofundo com hater, não. São pessoas vazias que preferem acreditar no que bem entendem. Vou gastar meu tempo respondendo quem tá lá ouvindo minhas músicas e seguir trabalhando, focada nas minhas coisas.
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HG – Você fez sua estreia na parada LGBTQ+ de SP esse ano e arrasou muito. Como foi a experiência e como é sua relação com esse público?!
P – Eu já tinha cantado em algumas paradas no Rio de Janeiro, e desde o início da minha carreira eu sempre fui abraçada pelo movimento LGBT. Estar na maior parada do mundo pra mim foi incrível, ver todas aquelas pessoas cantando minhas músicas. Foi um prazer! Minha relação com esse público é de amor. Amo cantar para ele, lutar por ele. Tenho vários amigos e fãs que fazem parte dessa comunidade, e o Brasil sendo o maior país que mata essas pessoas no mundo me deixa extremamente triste. Tudo que eu puder fazer para dar voz e para ajudar em nome deles, eu vou fazer com muito prazer!
HG – Inclusive, na ocasião você revelou que já ficou com meninas. Você teria um relacionamento com outra mulher? Um namoro, por exemplo…
P – Hoje eu namoro com homem, né?! Estou muito feliz e tudo mais, mas eu sou bissexual desde sempre. Meus três primeiros relacionamentos foram com mulheres, mas hoje tô bem resolvida e feliz do lado de quem estou.
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HG – Inclusive, você tá namorando com o Ronan Souza, né?! Como aconteceu esse romance? Como tem sido a relação?
P – O Ronan é uma pessoa muito incrível pra mim, minha família, minha filha. A Vitória é apaixonada por ele e estamos muito felizes. Hoje completamos dois meses juntos, inclusive. A gente tem vários amigos em comum e, pra falar a verdade, nenhum dos dois esperava que as coisas iriam ficar sérias a ponto de chegar em um relacionamento, mas aconteceu e a gente tá aí. Desde que ficamos juntos não nos separamos e estamos vivendo um dia de cada vez.
HG – É verdade que você já quase foi roqueira? Explica pra gente essa história… Você ainda curte o gênero musical?
P – Eu falo com todo mundo que eu sou a pessoa mais “farofeira” de todas. A minha maior inspiração presente na minha vida foi meu irmão, ele tinha uma banda de metal junto com o filho da Vera Fischer. E eu sempre ia em todos os shows deles, acompanhava, achava tudo um máximo. Achava meu irmão um astro do rock. E aí eu sonhava em fazer igual, em ter uma banda só de mulheres. Eu pintava meu cabelo de rosa, azul, roxo, arco-íris, uma loucura. Eu amo funk, mas no dia a dia, quando vou viajar, ficar mais tranquila, acabo escutando outras coisas e o rock tá sempre presente. Mas eu escuto de tudo, forró, samba, pagode, MPB. Curto tudo!
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HG – Depois de hitar muito com “Pode chorar” e “Não sou obrigada”, o que você planeja para os próximos meses?
P – Os meus últimos lançamentos, tanto os solos quanto os feats, são bem recentes. Então eu juro que a gente vai trabalhar muito em cima dessas músicas, mas para o verão vão vir muuuitas coisas legais. A gente tá trabalhando incansavelmente, e quando eu pego algo pra fazer, é tudo feito com muito amor e dedicação. Eu amo o que eu faço, amo cantar para as pessoas. Mas, aguardem, vai ser “chocrível”, tô bolando umas coisas muito loucas!