Amor, sexo e pancadaria… é isso o que promete “Belo Desastre“! Nesta quinta-feira (13), o longa estrelado por Dylan Sprouse e Virginia Gardner chega aos cinemas brasileiros. É claro que Bruno Rocha, o Hugo Gloss, não perdeu a chance de bater um papo com os atores, que revelaram detalhes dos bastidores, e da preparação e, por fim, como foi gravar as cenas pra lá de calientes da história!
Dirigido por Roger Kumble (responsável, também, pelo primeiro longa da franquia “After”), “Belo Desastre” é inspirado pelo livro de mesmo nome da autora Jamie McGuire e relata a história de Abby (Gardner), uma jovem cheia de segredos que foge de Las Vegas para fazer faculdade em Sacramento. Fica claro desde o início que a loira está tentando escapar de fantasmas do passado quando Travis Maddox (Sprous) cruza o seu caminho. O rapaz é o típico “bad boy” – coberto por tatuagens, ele é conhecido na universidade por ser lutador de MMA amador e, claro, por seu sucesso com as mulheres.
Apesar de não se darem tão bem no início, os dois desenvolvem uma amizade. Intrigado com a resistência da garota às suas investidas, Travis faz uma proposta: se perder sua próxima luta, ele ficará um mês sem ter relações sexuais com ninguém. Porém, se o bonitão ganhar, Abby terá que morar com ele por um mês. Durante a convivência, Abby até tenta resistir à tentação, por não querer ser “mais uma” nas contas do mulherengo, mas, eventualmente, a atração fala mais forte.
Num típico relacionamento “gato e rato”, Abby e Travis andam em círculos e passam por situações hilárias, até admitirem seus sentimentos – tudo isso regado à comédia e muitas cenas de sexo. Espia só:
Treino pesado na academia
Travis Maddox chega para mudar a forma como enxergamos Dylan Sprouse. Completamente diferente do que o público está acostumado a vê-lo interpretando nas telas, o personagem é, além de charmoso, um talentoso lutador amador. Segundo o ator, aprender boxe e ficar malhado para o papel foi a parte mais difícil.
“Eu diria que a parte mais difícil foi, provavelmente, a demanda de todo o treinamento físico. Sabe, esse foi um papel bastante físico em geral. Então eu precisei tentar ganhar um pouco mais de músculo e aprender a boxear eficientemente, foram muitas horas de treinamento. Então essa foi, provavelmente, a parte mais difícil”, contou Dylan.
Para Virginia, a dualidade da personagem se apresentou como desafio e, também, como a parte mais divertida do papel. Na trama, Abby aparece em um primeiro momento como uma garota doce e inocente, preparada para focar nos estudos. Aos poucos, descobrimos que ela é, na verdade, uma exímia jogadora de jogos de azar, com uma baita reputação nos cassinos de Vegas.
“Foi realmente divertido [interpretar Abby] e foi divertido brincar com o guarda-roupa também, porque nós realmente tentamos explicar sua trajetória como personagem, através das roupas também. Foi um elemento realmente divertido para se brincar”, contou Gardner. “E foi divertido interpretar uma personagem que tinha um passado tão rico e ser capaz de aprender como jogar com ela também. Sempre havia muitas coisas complicadas acontecendo com a Abby, foi um papel muito divertido de interpretar”, pontuou.
Sexo ‘selvagem’
Como um típico romance, a história gira em torno da tensão sexual entre Travis e Abby. Ao longo da produção, vemos a dupla em situações que deixam esses sentimentos ainda mais exacerbados – como quando a protagonista sonha que está acariciando um gatinho, quando, na verdade, está tocando nas partes íntimas de Travis. Socorro!
A proximidade forçada, bem como a química de Dylan e Virginia foram essencial para garantir que o sexo, além de quente, se mostrasse cômico e leve. A ajuda de uma coordenadora de intimidade no set também influenciou o resultado final e facilitou a experiências para os atores, de acordo com Sprouse.
“Tínhamos uma “I.C” maravilhosa no set, que é uma coordenadora de intimidade. Então, a verdade é que foi super fácil. Ela se chama Corrin Evans. E tenho que dizer, esta foi minha primeira vez usando uma coordenadora de intimidade, e acho que foi uma experiência absolutamente incrível”, começou o muso. “Acho que é um padrão da indústria que definitivamente deveria ser mais difundido, e acho que isso está em andamento. Mas é isso, não foi estranho ou desconfortável e ela estava sempre lá para garantir que tudo estivesse bem o tempo todo. E, sim, acho que foi uma excelente experiência nesse sentido”, declarou.
“Foi realmente divertido brincar com esses elementos. Quero dizer, como Dylan disse, nós tínhamos a coordenadora lá, garantindo que tudo fosse seguro, mas isso também nos deu a liberdade de torná-lo engraçado, justamente por nos sentirmos seguros”, acrescentou Virginia.
A atriz apontou, ainda, que o tom cômico das cenas sensuais foi uma tentativa de tornar esses momentos mais “realistas” para o público. “Acho que isso é mais realista. No sentido de como sexo pode ser na vida real. Pode ser bagunçado, engraçado, bobo, romântico e todas essas coisas. Então foi realmente divertido poder criar algumas cenas íntimas que realmente pareciam bastante realistas para a vida”, disse ela, aos risos. “Por exemplo, a cena do quarto de hotel em Vegas foi divertido podermos ser destrutivos e quebrar todo o quarto de hotel. Foi realmente divertido”, opinou a atriz. “Eu amo essa cena, foi incrível”, confessou Dylan.
Como é típico do cinema, o conteúdo adulto, bem como a história romântica da produção poderia “restringir” o público. No entanto, Sprouse reforçou que todos nos bastidores trabalharam para expandir a trama e alcançar mais gente. “Sabe, acho que essa é a parte divertida sobre este filme, de certa forma. Que é surpreendente no quão amplo eu acho que o público pode ser. Essa também foi um pouco da nossa intenção, pegar este livro que claramente era destinado a um público voltado para o romance e torná-lo um pouco mais aberto dentro da nossa adaptação. E houve muitas mudanças nesse aspecto”, refletiu.
O coração da história, no entanto, permanece lá. “Na adaptação para o cinema, queríamos garantir que ele pudesse atrair os mais diversos tipos de públicos. E eu acho que conseguimos isso, com todo esse humor que mencionamos e ação e romance dentro dele”, acrescentou.
“Dylan e eu também falamos muito no set sobre como poderia ser algo que um namorado é arrastado para assistir, em um encontro, mas acaba sendo surpreendido com o quanto acaba gostando do filme”, apontou Virginia. “Foi isso que eu pensei! (…) E depois esse mesmo casal vai para casa e acaba fazendo um sexo selvagem”, sugeriu Bruno Rocha, arrancando gargalhadas dos atores. “Você tem uma imaginação interessante”, elogiou Sprouse.
De olho nos fãs do livro
Questionados sobre como esperam agradar os fãs do livro, Dylan detalhou como se deu a pesquisa para o papel. “Verdade seja dita, eu acho que há muito neste filme para se gostar. Nós fizemos nossa pesquisa em termos de, na minha percepção, como os personagens do livro foram recebidos pelos fãs na internet. Então parte da nossa pesquisa foi com base nisso, porque acredito que essa seja a melhor abordagem pela qual um ator pode incorporar corretamente um personagem. Porque às vezes, mesmo ao ler o material original, é fácil se deixar levar por seu próprio viés, quando você lê. Porque você só está realmente vendo aquilo através da sua própria ótica ou pensando nisso através do seu cérebro. Então é bom ver tudo isso alinhado, e acho que os fãs vão perceber que ficarão positivamente surpresos, com a precisão de nossa representação”, declarou ele.
“Enquanto, ao mesmo tempo, as maiores mudanças que procuramos fazer foram no sentido de modernizar os personagens e modernizar a história para o público atual. Porque o livro foi escrito há algum tempo e há alguns temas nele que acho que as pessoas interpretariam de forma diferente hoje em dia. Então… Nós queríamos ter certeza de que era um filme que as pessoas de hoje em dia ainda gostariam, sem mudar drasticamente os personagens a ponto de eles se tornarem irreconhecíveis, sabe?”, finalizou Sprouse.
“Belo Desastre” chega aos cinemas nesta quinta-feira, 13 de abril. Assista ao papo completo com Dylan Sprouse e Virginia Gardner abaixo: