Ed Sheeran é um homem de muitos sucessos… Quando a gente pensa que ele não conseguirá superar seus próprios feitos, o ruivo vai lá e entrega mais e mais hits! Em outubro deste ano, o cantor lançou seu mais novo disco, “Equals“, cujo título segue o mote matemático que a gente bem conhece. Além disso, o britânico está prestes a sair novamente em turnê, após passar mais de três anos afastado dos palcos. Afinal, quem não precisaria de um descanso após a extensa “Divide Tour”, né?!
Esta, inclusive, se tornou a turnê mais rentável de todos os tempos, segundo levantamento feito pela revista Forbes. Foram 255 shows espalhados por estádios ao redor do globo, com 8,9 milhões de ingressos vendidos e rendimento total de US$ 775,6 milhões (cerca de R$ 4,45 bilhões). Quais seriam os planos de Ed, então, para sua sucessora? Em conversa com Bruno Rocha, nosso Hugo Gloss, o artista — que já está de olho no futuro — afirmou que pretende terminar este novo ciclo na estrada com apresentações intimistas. A ideia é das mais interessantes.
“Meu objetivo com essa turnê é começar gigante e ficar menor, menor e menor. Tipo, eu quero começar no Estádio de Wembley e quero terminar na Union Chapel, numa igreja. Eu quero basicamente fazer uma turnê que dura cinco anos, que vai ficando menor, e menor, e menor”, contou, explicando ainda o que motivou essa decisão.
“Nas minhas últimas turnês, eu comecei tipo… Se você olhar para onde eu comecei com o ‘Plus’, só foi ficando maior, maior e maior. E eu tenho, nós teremos ao final, cinco símbolos matemáticos (nos álbuns). Eu comecei com ‘Plus’, foi ficando maior, maior e maior, e então eu quero terminar e ficar menor, menor e menor, e terminar onde eu comecei, basicamente. Eu gosto bastante desta ideia”, declarou. Incrível, né?!
Ah, e os fãs brasileiros podem comemorar, pois segundo o músico, a nova turnê “definitivamente irá ao Brasil”. Por vezes, Sheeran esteve em nosso país levando shows para diferentes cidades como Curitiba e Belo Horizonte, fugindo um pouco dos destinos mais óbvios para outros artistas, que se contentam apenas com São Paulo e Rio de Janeiro. Em conversa com Gloss, o astro revelou gostar de conhecer os países por completo.
“Quando eu faço uma turnê, eu meio que gosto de andar antes de correr em muitos lugares, e a maneira que você faz isso é, basicamente, você toca no Rio primeiro, e então na próxima turnê você toca no Rio e em São Paulo, e depois na próxima você faz Belo Horizonte, Rio, São Paulo. Mas o que eu quero fazer ao redor do mundo é o que comecei a fazer na Inglaterra, que é poder fazer uma turnê passando por 14 cidades, por exemplo. Se eu for à Rússia, ou for ao Brasil, ou for à China, à Austrália, ou a qualquer lugar, eu seria capaz de realmente fazer uma tour”, avaliou.
O ruivo ainda demonstrou interesse em passar por dez cidades diferentes do Brasil com seus shows: “Quando artistas vão à Inglaterra e eles tocam somente em Londres, isso não é realmente fazer uma turnê pela Inglaterra, isso é só tocar em Londres. E às vezes eu fico irritado quando as pessoas falam ‘ah, sim, eu conheci a Inglaterra, porque eu fui a Londres!’, quer dizer, é tão diferente! Assim, você não pode julgar o Brasil baseado na sua capital, pode? O país inteiro é diferente em partes diferentes, então eventualmente eu quero poder ser capaz de tocar em 10 cidades no Brasil e realmente fazer uma turnê de verdade”. Esperamos muito que isso aconteça em breve, né?!
Ainda durante o papo, o artista falou sobre um dos momentos mais inesquecíveis vividos aqui no nosso país. “Eu acho que em uma das minhas primeiras turnês, fui pro Brasil e conheci o Ronaldo (Fenômeno), e ele fez uma festa na casa dele para mim, e eu estava dançando… Quero dizer, eu cresci assistindo a ele na TV como um jogador de futebol, e descobrir que ele estava no meu show foi muito empolgante, e depois descobrir que ele me convidou para ir à casa dele foi legal. Eu adorei isto”, lembrou.
Confira a entrevista com Ed Sheeran na íntegra e assista:
HG: Primeiro de tudo, parabéns pelo álbum! Você trouxe vários hits nesse projeto, então obrigado por isso, pois estamos sempre precisando de hits. E este é o seu trabalho mais pop até agora. Qual é o seu objetivo com este projeto? É uma mudança na carreira, ou apenas uma fase, uma coisa diferente que você está testando?
ED: Eu acho que é um pouco dos dois… Eu cobri vários gêneros ao longo da minha carreira de 10 anos, e eu meio que quis experimentar uns sons diferentes, mas além disso, eu quis que o álbum mostrasse em que momento a minha vida está agora, pois é assim que os meus outros álbuns foram feitos.
HG: Sim. Mas uma coisa que permanece a mesma, é que você é um dos artistas que melhor escolhe os seus singles. Assim, eles são todos hits! E eu quero saber, há uma decisão final em que você diz: “É este, este vai ser o single” ou você possui uma equipe que decide isso com você?
ED: É… Eu acho que eu escuto o conselho das pessoas, eu acho que se eu não tivesse escutado os conselhos das pessoas, eu apenas não teria colocado “Shape of You” no álbum, no “Divide”, eu não teria colocado “Sing”, sabe… Há certas músicas que foram grandes hits para mim, que eu não creio que foram hits [para o público], e há outras músicas que foram…
HG: Sério?! “Shape of You”?!
ED: Sim, sim. Mas então, por outro lado, quando eu tocava “Thinking Out Loud” para as pessoas, elas não acreditavam que ela faria tanto sucesso quanto fez. Então, algumas vezes eu estou certo e algumas vezes eu estou errado, mas eu sempre tenho de ouvir os conselhos de outras pessoas.
HG: Sim. Você disse que tem mais dois singles para sair em “Equals”. Alguns fãs estão especulando que poderão ser “2step” e “Joker And The Queen”. Eles estão certos?
ED: Eles estão corretos, sim, essas serão as duas músicas que eu farei clipes.
HG: Está bem. Então, falando de teorias de fãs… Todos nós sabemos que você e Taylor Swift são amigos próximos, e vocês dois amam easter eggs. E no vídeo de “Overpass Grafitti”, nós vemos o nome dela escrito na sua jaqueta ao lado de uma carta de baralho. E nós também vemos um símbolo de igual vermelho no teaser que ela postou de “I Bet You Think About Me”. Isso quer dizer que ela irá participar do vídeo de “Joker And The Queen”?
ED: Bem, eu e Taylor gostamos de easter eggs, e eu e Taylor já trabalhamos juntos algumas vezes, nós acabamos de ter duas músicas que saíram em “Red (Taylor’s Version)”, então, assim, poderia estar dando uma dica disso.
HG: Ou talvez você poderia fazer uma versão da música como você fez com a Beyoncé em “Perfect”.
ED: Quer dizer, isso seria legal.
HG: Amei a cara que você fez! No dia 28 de abril, você vai começar a sua nova turnê. O que você pode nos dizer sobre a setlist e sobre os seus planos para ela?
ED: Eu acho que há certas músicas que eu não escapo de ter que tocar. Então eu basicamente irei tocar o máximo de hits que eu puder, ao mesmo tempo em que coloco outras canções que as pessoas iriam querer. Eu sinto que, eu tenho uma música chamada “First Times” no álbum que não será um single, mas toda a minha fanbase ama, então eu definitivamente tocarei esta música ao vivo. Faz sentido?
HG: Sim, é claro. Se os fãs amam, você deve fazê-lo. E como tem sido tocar com uma banda completa agora? Como você se sente? Se acostumando? Aproveitando?
ED: Bem, eu estou meio que… Eu estou provavelmente fazendo cerca de 70% das minhas apresentações ao vivo com um pequeno pedestal, e cerca de 30% com a banda, então eu estou meio que… Eu estou experimentando coisas novas.
HG: Você fez um show intimista em Los Angeles recentemente. Você acha que os seus próximos shows serão em estádios grandes, ou você quer tocar em lugares menores, como arenas e tal?
ED: Bem, o meu objetivo com essa turnê é começar gigante e ficar menor, menor e menor. Tipo, eu quero começar no Estádio de Wembley e quero terminar na Union Chapel, numa igreja. Eu quero basicamente fazer uma turnê que dura cinco anos, que vai ficando menor, e menor, e menor.
HG: E por que isso?
ED: Bem, porque nas minhas últimas turnês eu comecei tipo… Se você olhar para onde eu comecei com o “Plus”, só foi ficando maior, e maior e maior. E eu tenho, nós teremos ao final, cinco símbolos matemáticos. Eu comecei com “Plus”, foi ficando maior, maior e maior, e então eu quero terminar e ficar menor, menor e menor, e terminar onde eu comecei, basicamente. Eu gosto bastante desta ideia.
HG: Então, agora você tem estas cinco coisas, e você já sabe o que vai fazer em seguida? Você pode nos contar alguma coisa?
ED: Sim. Serão gravações acústicas, e… Eu meio que planejei os cinco álbuns quando eu tinha 19 anos, e eu planejei outros cinco depois disso, e depois eu termino, e é isto.
HG: E você encerra sua carreira?!
ED: Sim, mas tem cinco… Eu farei mais do que dez álbuns! Mas terão cinco álbuns comerciais, grandes, que serão os maiores da minha carreira, mas entre eles eu farei projetos como o “No.6 Collaborations Project”.
HG: Você falou de colaborações, e eu sei que você também é compositor, e na última vez que nos falamos, você disse que estava escrevendo algo para Camila Cabello, e disse que ela seria uma grande estrela, e você estava certo. Eu gostaria de saber se você está escrevendo algo para novos artistas ou para pessoas famosas? Quem você acha que será a próxima Camila Cabello, a próxima pessoa a estourar?
ED: Bem, eu estou acompanhando essa nova artista britânica chamada Maisie Peters, que eu acho que será gigante. Ela irá… É, tem diversas novas músicas dela para saírem. Tem um artista nigeriano chamado Fireboy DML, e ele tem essa música chamada “Peru”, que eu estou obcecado por ela, e eu acho que será bem grande, e… É, várias coisas.
HG: A Adele acabou de lançar o álbum dela, e na última vez em que eu estive com você, eu falei: “Por favor, faça algo com a Beyoncé!”, e eu gostaria de saber, se tivesse a chance, você faria algo com a Adele?
ED: A Adele, eu acho que ela faz o que ela quer fazer musicalmente. Eu não… Ela nunca fez muitas colaborações, e eu não creio que… Eu estaria sempre disposto! E eu acho que se fizesse sentido musicalmente, então ótimo, mas não seria algo que eu correria atrás tipo “nós precisamos fazer isso!”, eu acho que aconteceria naturalmente ou simplesmente não aconteceria.
HG: Você tem ideia se a turnê do “Equals” vai vir para o Brasil?
ES: 100%, sim. Eu não sei quando irá ao Brasil, mas definitivamente irá ao Brasil.
HG: Você conhece algum artista brasileiro e o trabalho deles? Você escuta música brasileira?
ES: Toda vez que eu estou em algum país eu tento absorver a cultura local o máximo possível, mas sim, mas eu não seria capaz de te nomear algum de cabeça.
HG: E você sabia que você é tão amado aqui no Brasil, eu acredito que você seja o artista internacional número um tocando nas rádios daqui. As pessoas te amam demais.
ED: Incrível.
HG: Tem muitos casamentos com as suas músicas, eu fui a uns 10 que tocavam as suas músicas. Qual é a melhor lembrança que você tem do Brasil? Alguma que você possa nos contar!
ED: É… Tem algumas! Eu acho que em uma das minhas primeiras turnês, fui para lá e conheci o Ronaldo, e o Ronaldo fez uma festa na casa dele para mim, e eu estava dançando… Quero dizer, eu cresci assistindo a ele na TV como um jogador de futebol, e descobrir que ele estava no meu show foi muito empolgante, e depois descobrir que ele me convidou para ir à casa dele foi legal. Então, é, eu adorei isto.
HG: Uma coisa que é muito legal quando você vem ao Brasil é que as pessoas ficam muito felizes que você não vai apenas ao Rio e São Paulo, você vai a outras cidades. E eu gostaria de saber se isso é algo que você faz estrategicamente, de querer levar a sua música ao maior público possível, ou se é algo que você simplesmente gosta de fazer?
ES: Bom, eu acho que quando eu faço uma turnê, eu meio que gosto de andar antes de correr em muitos lugares, e a maneira que você faz isso é que você basicamente toca no Rio primeiro, e então na próxima turnê você toca no Rio e em São Paulo, e depois na próxima turnê você faz Belo Horizonte, Rio, São Paulo. Você vai e toca em alguns shows. Mas o que eu quero fazer ao redor do mundo é o que eu comecei a ser capaz de fazer na Inglaterra, que é que eu poderia fazer uma turnê de 14 cidades na Inglaterra. E se eu for à Rússia, ou for ao Brasil, ou for à China, ou for à Austrália, ou a qualquer lugar, eu seria capaz de realmente fazer uma tour. Porque eu sei que quando artistas vão à Inglaterra e eles tocam somente em Londres, isso não é realmente fazer uma turnê pela Inglaterra, isso é só tocar em Londres. E às vezes eu fico irritado quando as pessoas falam “ah, sim, eu conheci a Inglaterra, porque eu fui a Londres!”, quero dizer, é tão diferente! Assim, você não pode julgar o Brasil baseado na sua capital, pode? É tão… O país inteiro é diferente em partes diferentes, então eventualmente eu quero poder ser capaz de tocar em 10 cidades no Brasil e realmente fazer uma turnê de verdade.
HG: Na verdade, eu sou da capital do Brasil, se chama Brasília. Eu não sei se você já tocou lá…
ED: Não, eu nunca toquei lá, mas essa é a questão, é um local que eu realmente gostaria muito de tocar também. Basicamente, o meu objetivo, quando teve a Copa do Mundo lá, tinham todos aqueles estádios, e eu olhei e falei “eu adoraria fazer essa turnê dos estádios, que está todo mundo jogando” basicamente.
HG: Uma coisa que mudou desde a nossa última conversa é que você se tornou pai. Como tem sido a paternidade para você e como ela se envolve no seu trabalho?
ED: É, tem sido legal, quero dizer, é um propósito diferente, eu acordo de manhã e o meu primeiro pensamento não sou eu, meu primeiro pensamento é a minha filha. Não estou dizendo que eu era super egoísta antes, mas eu acho que quando você tem uma filha, o egoísmo tem de ir embora.
HG: E como você acha que será a paternidade durante a sua turnê mundial? Você vai levar a sua filha contigo para todos os países?
ED: Eu vou, sim, eu vou. E eu acho que é sobre experiências e encontrar razões para estar nas cidades, além de fazer o show. Eu acho que é tipo… Fazer coisas turísticas, ou ir a zoológicos, ou qualquer outra coisa, qualquer coisa.
HG: A música “Sandman” foi feita para sua filha, certo? Ela já ouviu? O que ela achou? Se é que ela consegue falar.
ED: Ela não consegue falar nada, ela ainda é muito novinha. Eu vou me interessar em saber qual será a opinião dela sobre quando ela crescer, eu realmente vou querer saber.
HG: Você tem outras músicas sobre ela?
ED: Bem, eu escrevi várias, é, mas “Sandman” e “Leave Your Life” são basicamente as únicas duas do álbum que são sobre ela.
HG: Falando nisso, você recentemente fez uma nova tatuagem, certo?
ED: Bem, é, eu fiz algumas tatuagens, a última que eu fiz foi em junho.
HG: Mas você tem uma que são pecinhas de quebra-cabeça, certo? Você disse uma vez que a última delas seria uma representação de alguém que estava faltando na sua vida. E eu gostaria de saber se agora você tem o quebra-cabeça completo.
ED: Sim, sim, sim, eu o completei, eu coloquei as iniciais da minha esposa nele, basicamente.
HG: Então é a Cherry?
ED: É, bem, são as iniciais dela, é “CPLS”.
HG: Agora você precisa colocar as da sua filha.
ED: Sim, sim. Bom, eu tenho a marca do pé dela nas minhas costas.
HG: A Cherry fez uma tatuagem para você também?
ED: Sim, ela desenhou, ela tem uma orca, uma tatuagem de orca, ela desenhou isto.
HG: E eu gostaria de saber, quando você faz um álbum, você tem alguma música favorita, que você diz: “Eu preciso que essa música seja tocada”? Ou você tem algumas músicas que você gosta muito e queria lançá-las, mas que não conseguiu, e se pensa juntá-las num álbum de não lançadas.
ED: Sim, eu acho que eventualmente isso irá ocorrer. Quero dizer, eu tenho centenas de músicas que não foram para os álbuns. Eu gosto bastante da ideia de lançar todas elas de uma vez e só deixar as pessoas escolherem o que elas gostam. Mas vamos ver, vamos ver o que acontece.
HG: E você está escrevendo músicas para outros artistas, no momento? Você está trabalhando com alguém?
ED: Bem, sim, tem algumas coisas rolando, mas nada muito confirmado ainda. É, não, a última que saiu foi para uma boyband na Inglaterra chamada Westlife, eu escrevi uma música para eles chamada “My Hero”, mas… É, tem algumas coisas, mas eu não sei…
HG: Westlife? Eles são bem grandes, não?
ED: Westlife são grandes, sim, Westlife são grandes.
HG: E quem você acha que será o próximo Ed Sheeran? Se é que isso é possível?
ED: Eu espero que ninguém, espero que ninguém. Porque eu acho que todo mundo precisa ter a sua própria identidade. Sabe, eu descobri, quando eu surgi como um cantor/compositor e todos me chamavam de o próximo David Gray, ou o próximo Damien Rice, ou o próximo James Blunt, e eu sou eu. Então, se tivesse um novo cantor/compositor surgindo, e eles estivessem falando que ele é o próximo Ed Sheeran, eu não acreditaria neles. Porque todos os artistas são indivíduos. Todos os artistas têm sons diferentes, escrevem diferente, cantam diferente…
HG: No que diz respeito a videoclipes, você sempre coloca muito esforço neles, você e a sua equipe fazem sempre muito bem feito. Eu amei o de “Bad Habits”, eu fiquei tipo “Meu Deus!”, eu não esperava aquilo de você. E o que podemos esperar dos próximos que estão por vir?
ED: Bom, “2step” é muito, muito, muito, muito, muito bom. É, eu não posso falar muito sobre, mas é muito impressionante e eu nunca fiz um vídeo como ele antes.
HG: Ok. Então ele é maior que “Bad Habits”?
ED: Sim, provavelmente é o maior videoclipe que eu já fiz. É tipo… É, é enorme.
HG: E “Joker And The Queen”?
ED: Eu ainda não gravei este. Nós iremos gravar em algum momento do ano que vem.