Exclusivo: MARK revela inspirações por trás do álbum “The Firstfruit”, além de surpresa emocionante para mãe; assista!

O projeto marca a estreia do astro como artista solo

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Você conseguiria nomear um artista que faz parte de três grupos diferentes e ainda assim se desafiou a criar o melhor álbum solo de toda uma indústria – tudo isso ao mesmo tempo? Sim, ele existe e se chama MARK. O integrante do NCT U, NCT DREAM e NCT 127 lançou, nesta segunda-feira (7), o seu primeiro trabalho como artista solo, “The Firstfruit”. Em um papo sincero e divertido com o hugogloss.com, o astro revelou as inspirações por trás do projeto e ainda contou sobre uma surpresa emocionante que fez para a sua mãe. Vem conferir!

O álbum de estreia de MARK também marca um sonho dele: ser autor. Tal qual em uma autobiografia, ele narra a própria história por todas as cidades em que morou. A trajetória começa por Toronto, no Canadá, onde nasceu, em 1999. “Eu sabia que tinha que começar por Toronto, porque foi lá que tudo iniciou para mim. E este álbum é uma autobiografia. Então, ‘Toronto’s Window’ tinha que ser a primeira faixa”, afirmou. 

“É como se eu estivesse olhando para trás, para Toronto, de onde tudo começou, eu olho para trás e percebo que fui criado assim, minha mãe me criou assim, meu pai me criou assim. Eu queria colocar essa mensagem lá. Mas antes disso, eu precisava dizer que, para eu perceber como posso ver o passado, eu vejo isso na música, agora eu posso ver o passado com um novo olhar. Foi uma realização para mim, que realmente mudou a forma como eu via o meu passado”, refletiu ele. 

A faixa que representa o disco está justamente neste capítulo. “1999” é totalmente diferente do que o artista já havia feito antes e teve inspiração do príncipe do pop deste período, Justin Timberlake: “Vou ser honesto, não foi uma escolha imediata para mim. Quando eu recebi a batida, quando eu ouvi o refrão pela primeira vez, eu pensei: ‘Uau, isso é interessante. Isso é algo’. Mas eu não estava certo de que essa seria a música para representar o álbum”. 

“No final, eu senti que essa era a melhor de todas as opções. E, então, pensamos sobre as letras em torno de 1999. E aí, eu senti que: ‘Ok, essa é a música perfeita para o álbum’. E também para o gênero, porque tentamos muitos gêneros diferentes, porque esse gênero é tipo, ninguém, nem eu esperava… ninguém esperava. Mas percebi que sou o tipo de artista que pode realmente tentar e conseguir fazer vários gêneros diferentes. Então, o tema de 1999 foi o que fez eu me conectar mais com a música”, disse o astro.

Depois disso, o ouvinte pega um avião com destino a Nova York tendo como trilha sonora as faixas “Flight to NYC”, “Righteous” e “Fraktsiya”. Nesta parte da viagem, é possível conferir a relação do astro não só com a cidade, mas também com o hip hop. 

“Para cada cidade, a gente meio que teve que ter um clima específico para categorizar as partes do álbum. E, então, Nova York realmente me lembrava daquela energia, da agitação de Manhattan, das ruas de Nova York, e, assim, de todas as outras faixas, eu senti que a parte mais pesada, o rap mais forte e a seção mais barulhenta do álbum deveria ser de Nova York”, afirmou.

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Achou que parava por aí? Então, pode preparar as malas novamente. Agora, o voo é para Vancouver. Este é o trecho mais sentimental do disco, segundo MARK. Com as músicas “Raincouver”, “Loser” e “Watching TV”, aqui o renomado rapper é reconhecido não só como cantor, mas também como um brilhante contador de histórias.

A maneira como ele canta em “Loser” teve como referência um outro artista canadense: Justin Bieber. Mais especificamente a versão acústica do hit “Boyfriend”. “Foi meio que assim: ‘Ei, a gente deveria ter uma música assim’. E o dress [o produtor] falou: ‘Ei, a gente deveria tentar algo assim’. Mas, à medida que fomos desenvolvendo, ficou tão bom. E as letras também. Acho que estou muito orgulhoso de como ficou também”, explicou MARK.    

Por fim, aterrizamos no destino final: Seul. Foi nesta cidade, em 2013, que o sonho de fazer música de um menino canadense se tornou realidade. Lá, ele também conheceu HAECHAN, que se tornaria o seu parceiro fiel em dois dos três grupos dos quais faz parte.

A sintonia dos dois é tanta que eles ganharam o apelido dos fãs de “strongest duo” (“Dupla mais forte”, em tradução livre). Isso é possível de ver e ouvir no feat. “+82 Pressin’”, que dá início a este capítulo: “Ele era alguém com quem eu sempre quis colaborar, de certa forma, desde ou até antes do debut. Então, ele foi a escolha perfeita”. 

Outras parcerias que acompanham MARK nesta viagem são Young Ji Lee em “Fraktsiya” e Crush em “Watching TV”. O astro, no entanto, revelou que este último feat. por pouco não teve que ficar apenas nas ideias. “Primeiro, ele disse que estava muito ocupado porque estava em turnê e tinha muita coisa acontecendo. Ele falou: ‘Eu não acho que vou conseguir”. E eu pensei: ‘Ah, não’, Então, eu realmente estava pensando em desistir da música, porque eu não conseguia encontrar o artista perfeito”, contou.

“E aí, eu estava conversando com o meu A&R, dizendo que deveríamos simplesmente deixar a música de lado. Mas aí pensamos: ‘Ok, vamos tentar mais uma vez’. E na segunda vez que entramos em contato com ele, ele falou: ‘Ok, vamos fazer’”, lembrou o artista.

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Mas o que seria de uma história sem um toque de surpresa, um pouco de mistério e uma pitada de emoção? Como uma maneira de retribuir o carinho e amor da mãe, MARK gravou uma conversa intimista dos dois e a transformou na música “Mom’s Interlude”. Só que tem um detalhe: ela só foi saber disso agora que o disco foi lançado. “Eu vou ver como ela reage quando o álbum sair. Eu não vou mostrar para ela até que realmente saia, tipo, em todas as plataformas”, declarou.

Em uma viagem reflexiva, MARK se mostra não só como um artista completo, mas um ser humano sensível que vê no amor a resposta para a sua própria evolução. Mundo, você está preparado para ouvi-lo? Porque esta é só a primeira obra de uma trama de sucesso que continuará a ser escrita por muito tempo. Vem assistir à entrevista completa abaixo:

 

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