Emocionante! Nadador do ouro, Caeleb Dressel chora com conquista do brasileiro Bruno Fratus nas Olimpíadas de Tóquio, e explica o porquê; assista

Impossível não se emocionar! A vitória do norte-americano Caeleb Dressel na natação masculina durante as Olimpíadas de Tóquio foi uma conquista digna de lágrimas por si só, já que o atleta levou para casa seu sexto ouro no campeonato. No entanto, Caeleb surpreendeu o mundo e principalmente o Brasil, não só com seu imenso talento, mas também com sua sensibilidade.

Em entrevista ontem (2), ao The Today Show, o nadador falou sobre a vitória, sua trajetória nos jogos e, ainda, os momentos que mais se destacaram para ele ao longo da competição. “Ensinamos algumas das meninas do time a jogar pôquer, o que foi tão engraçado. Elas são tão legais, depois de cada mão, elas batiam palmas umas para as outras. Isso é o que eu vou lembrar, bem como o quanto a disputa foi divertida. Assistindo aos caras, sua primeira vez no pódio, olhando para seus rostos”, relembrou.

Na sequência, Caeleb confessou que, entre os momentos que mais o marcaram na competição, a reação do brasileiro Bruno Fratus prevalece. O norte-americano revelou ao programa que se comoveu muito ao ver o choro do carioca, que batalhou quase uma década e finalmente pôde sentir o gostinho do pódio este ano, quando conquistou a medalha de bronze nos 50 metros livre e se tornou o nadador mais velho a ganhar pela primeira vez uma medalha olímpica.

Bruno Fratus se emociona e beija medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio. (Foto: Reprodução / TV Globo)

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“O brasileiro, que é terceiro atrás de mim, Bruno. Ao vê-lo chorar por causa de uma medalha de bronze, quase comecei a chorar por ele. Para ele, aquele bronze era mais do que uma medalha de ouro”, avaliou Dressel. “São esses momentos que os Jogos Olímpicos capturam. Você tem um país que hospeda não apenas um grupo de atletas, mas seus sonhos se tornando realidade aqui”, concluiu. Assista:

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A empatia de Dressel se torna ainda mais impressionante quando se descobre mais sobre a história dele. Desde a adolescência, o campeão olímpico dos Estados Unidos batalha contra a depressão e ficou seis meses longe das piscinas após ser diagnosticado com a doença. Quem o ajudou a passar por este grande desafio foi Clarie McCool, sua professora de geometria durante o ensino médio.

Clarie acreditava demais no potencial do aluno e o ajudou a superar esse momento difícil e retornar ao esporte. Anos depois, a educadora faleceu devido a um câncer de mama e desde então, Dressel a homenageia de um jeito particular toda vez que participa de uma competição: com uma bandana.

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O item não é apenas superstição. Ele pertenceu à McCool, que utilizou o acessório enquanto passava pela quimioterapia. Após o falecimento dela, em novembro de 2017, o atleta foi presenteado pelo marido da mesma com a bandana, pois ele sabia da conexão emocional profunda entre Caeleb e Clarie.

Desde então, o nadador leva o objeto para onde quer que vá, buscando relembrar a professora que mudou sua vida. “Não há uma posse mundana que signifique mais para mim do que aquela bandana”, explicou o atleta, em 2018. Que história!