Advogado de Sean ‘Diddy’ Combs toma atitude surpreendente e faz pedido a tribunal

Pedido foi registrado nesta quinta-feira (20), no tribunal federal de Manhattan

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Em setembro de 2024, o rapper Sean ‘Diddy’ Combs foi preso sob acusações de tráfico sexual, extorsão, sequestro, trabalho forçado, suborno e outros crimes. Nesta quinta-feira (20), um de seus advogados de defesa desistiu do caso criminal, solicitando oficialmente sua remoção da equipe jurídica do magnata do rap.

De acordo com documentos obtidos pelo The New York Post, o advogado Anthony Ricco apresentou uma moção ontem (20) para se retirar como um dos seis defensores de Combs no processo.

Embora o pedido não revele os motivos de sua decisão, Ricco enfatizou sua determinação em deixar o caso. “Embora eu tenha fornecido a Sean Combs o mais alto nível de representação legal esperado pelo tribunal, em nenhuma circunstância posso continuar a servir efetivamente como seu advogado”, declarou em depoimento ao tribunal federal de Manhattan. Ele concluiu solicitando formalmente sua exoneração: “Respeitosamente, mas com pesar, peço que o tribunal conceda minha retirada do caso”.

O advogado não detalhou as razões para sua renúncia, mas mencionou que a decisão veio após uma conversa esclarecedora com o advogado principal de Combs, Marc Agnifilo. Ricco sugeriu que a brevidade de sua declaração se deve ao compromisso de não divulgar informações protegidas pelo privilégio advogado-cliente, mas afirmou ao juiz que há “razões suficientes” para justificar sua saída.

Sean Diddy Combs está preso desde setembro de 2024. (Foto: Getty)

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Ele garantiu ainda que sua retirada não atrasará o julgamento, marcado para 5 de maio, já que Combs continuará sendo representado por outros cinco advogados.

Atualmente, o rapper permanece preso sem direito a fiança desde sua detenção em 16 de setembro, após ter todos os pedidos de liberdade condicional negados. Caso seja condenado pela acusação principal, ele enfrenta uma pena mínima de 15 anos e pode ser sentenciado à prisão perpétua.

Além do processo criminal, Combs também é alvo de pelo menos 40 ações judiciais movidas por homens e mulheres que alegam terem sido drogados, agredidos ou estuprados por ele.

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