Após rumores de que Taylor Swift teria concordado em prestar depoimento na batalha judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, a equipe jurídica da cantora se manifestou. Segundo a Billboard, os advogados de Swift negam que ela tenha aceitado depor, desmentindo as alegações apresentadas pela defesa de Baldoni em um pedido de prorrogação do prazo de coleta de provas protocolado na última quinta-feira (11).
De acordo com um documento da defesa de Baldoni, obtido pelo Page Six, a cantora só compareceria ao tribunal caso o juiz aceitasse estender o prazo, em razão de suas “obrigações profissionais preexistentes”.
No entanto, após a repercussão do pedido, o advogado de longa data de Swift, Douglas Baldridge, veio a público negar que a artista tivesse aceitado depor na disputa que envolve os protagonistas de “É Assim Que Acaba”. Em documento apresentado ao tribunal nesta sexta-feira (12), ele reforçou que a informação é falsa.
“Minha cliente não concordou em prestar depoimento, mas, caso seja forçada a fazê-lo, informamos (depois de tomarmos conhecimento dessa convocação apenas três dias atrás) que sua agenda poderia acomodar o tempo necessário durante a semana de 20 de outubro, se as partes conseguirem resolver suas disputas”, declarou Baldridge.
Baldoni alega há meses que a amizade de Swift com Lively a torna uma testemunha-chave no processo, no qual Lively acusa o ator e diretor de assédio sexual nos bastidores do filme. Blake também alega que Justin teria “orquestrado uma campanha difamatória contra ela” após a denúncia.
Em junho, o juiz federal responsável pelo caso concedeu a Baldoni o direito de acessar mensagens de texto trocadas entre Swift e Lively na época das gravações como parte da coleta de documentos. Agora, o diretor tenta garantir também o depoimento da cantora.
O cronograma atual prevê que todos os depoimentos sejam concluídos até o fim de setembro, em preparação para o julgamento marcado para março de 2026. No entanto, os advogados de Baldoni e de sua produtora, Wayfarer Studios, pediram uma prorrogação para incluir o testemunho de Swift.
Representantes da cantora já haviam criticado anteriormente a estratégia de Baldoni, acusando-o de “criar manchetes sensacionalistas” ao tentar envolvê-la no processo, apesar de sua participação mínima no longa que deu origem ao imbróglio judicial.
Baldridge reforçou essa posição em sua manifestação ao tribunal na sexta-feira: “Desde o início deste processo, temos sustentado de forma consistente que minha cliente não tem nenhum papel relevante nesta ação”.
Os advogados de Blake também condenaram a tentativa de Baldoni de incluir Swift no litígio, afirmando que a estratégia tem como único objetivo “gerar um espetáculo midiático”.
A defesa de Lively se opõe à prorrogação do prazo de coleta de provas, argumentando que a responsabilidade é de Baldoni, já que ele só contatou os representantes de Swift nesta semana.
“A falta de diligência dos réus da Wayfarer, e o desrespeito à privacidade e à agenda da Srta. Swift, é impressionante”, afirmou Michael Gottlieb, advogado de Lively. “A Srta. Swift é alguém cuja agenda deve ser presumida como cheia de compromissos profissionais com meses de antecedência. A qualquer momento nos últimos seis meses, os réus poderiam ter marcado um depoimento, emitido uma intimação e negociado um horário e local adequados. Mas não o fizeram.”
O juiz Lewis J. Liman ainda não decidiu sobre o pedido de prorrogação apresentado pela defesa de Baldoni.
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