Os advogados de Blake Lively acusaram Justin Baldoni, com quem a atriz contracenou em “É Assim Que Acaba”, de espalhar mentiras para descredibilizá-la, em meio ao imbróglio judicial. Como se sabe, a artista está processando Baldoni por assédio sexual e difamação.
Nesta segunda-feira (6), em entrevista à revista People, a equipe jurídica de Blake se manifestou e apontou que as denúncias da estrela estão “embasadas por fatos concretos“. Os profissionais ainda expuseram o que Justin estaria fazendo nos bastidores.
“Não estamos falando de uma ‘rixa’ ou algo do tipo. A Sra. Lively apenas tentou se proteger e proteger os outros no set de filmagem, e em resposta, o que vimos foi uma tentativa de desacreditá-la por meio de ataques e mentiras. Assédio sexual e retaliação são crimes e não podem ser tolerados em qualquer ambiente de trabalho”, afirmaram os advogados de Blake.
A equipe de Lively disse que uma das táticas usadas por Justin para desviar a atenção das acusações seria culpar a vítima: “Outra forma de defesa usada é tentar inverter os papéis, transformando a vítima no agressor. Esses argumentos são só uma forma de minimizar o que aconteceu. O que foi dito na mídia não vai mudar as alegações sérias feitas pela nossa cliente. Vamos seguir com a ação nos tribunais, onde a justiça será feita, não em ameaças e boatos”.
No processo inicial, em 20 de dezembro, Lively declarou que Baldoni – que foi responsável pela direção, produção e atuação em “É Assim Que Acaba” – teve um comportamento “perturbador” e “não profissional” no set de filmagem, criando um “ambiente de trabalho hostil“.
A queixa inclui episódios em que Justin e outro produtor teriam entrado no trailer de Lively sem permissão, enquanto ela estava sem roupa. A atriz também acusa Baldoni de tê-la pressionado a simular nudez total em uma cena de parto, além de forçar intimidade física improvisada, sem qualquer ensaio, sem coordenação prévia ou a presença de um especialista para lidar com a cena.
Bryan Freedman, advogado de Justin Baldoni, afirmou em entrevista à NBC News que o diretor planeja processar Blake, e pretende divulgar mensagens entre os dois: “Vamos divulgar todas as mensagens trocadas entre os dois. Queremos que a verdade seja conhecida. Queremos que os documentos estejam acessíveis. Queremos que as pessoas formem sua opinião com base nas provas”.
No dia 31 de dezembro, Baldoni processou o The New York Times por US$ 250 milhões (cerca de 1,5 bilhão de reais), em resposta a uma reportagem publicada sobre a queixa de Lively.
Por fim, a equipe de Blake Lively respondeu à People que nada no processo movido por Baldoni altera as alegações feitas por sua cliente: “Embora não discutamos publicamente o caso, recomendamos que todos leiam a queixa de Lively”.
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