Ana Paula Renault detalha processo de ex que pede indenização de R$ 40 mil na Justiça por exposição: “É um aproveitador”

Justiça derrubou o pedido de sigilo do ex-companheiro da jornalista no processo

Ana Paula Renault contou todos os detalhes do processo que seu ex-companheiro, Rudimar de Maman, conhecido como Cuca, entrou contra ela por “exposição midiática” em busca de uma indenização de R$ 40 mil. Nesta segunda-feira (27), foi divulgado que a Justiça derrubou o pedido de sigilo do empresário porque foi entendido que isso se trata de uma manobra de interesse particular e sem necessidade.

Rudimar entrou com o processo três anos após abandonar o lar em meio ao lockdown da pandemia. Ele acusou a ex-BBB de violar um acordo de confidencialidade estabelecido durante o término de sua união estável. De acordo com Cuca, a comunicadora expôs questões íntimas durante uma entrevista concedida ao podcast de Gabi Prado.

Ao hugogloss.com, Ana Paula desabafou sobre o caso. “A gente se sente enganada mais uma vez, passada para trás… a gente gasta saúde, dinheiro, tem que contratar advogado”, disse ela, emocionada. “A Justiça bloqueou mais de R$ 50 mil meus, porque eu acho que é de praxe, então fica lá bloqueado até resolver toda a situação. Então é tudo muito triste, é tudo muito difícil”, acrescentou.

A defesa da apresentadora alega que, mesmo com o documento da dissolução de união estável assinado, o empresário do ramo da pesca quer dinheiro de Ana Paulo por meio de cláusulas consideradas abusivas, sendo que anteriormente ele já tinha causado prejuízo financeiro a ela. Segundo a ex-BBB, o pedido de sigilo do processo foi uma maneira de silenciá-la.

“O pior de tudo é a audácia desses homens. Ele tanto sabe que está errado, que ele fez um manobra jurídica. Ele falou assim: ‘Ah! Eu vou entrar com um processo em segredo de Justiça, ninguém vai saber o que eu estou fazendo, ela não vai poder se manifestar publicamente. Eu vou tentar arrancar essa grana dela depois de quatro anos'”, afirmou ela.

“Ele alega que eu falei dele no podcast da Gabi [Prado]. Sendo que, inclusive, os links que ele coloca aí no processo eu hora nenhuma menciono o nome dele. Acho que a Perla está falando de um golpe que recebeu de um ex, a Gabi aproveitou o gancho e me perguntou: ‘E aquele seu ex’. Eu falei rapidamente e ninguém mencionou o nome dele”, contou. Ela ainda reforçou que o podcast foi ao ar em 2021 e a entrada no processo só aconteceu no final do ano passado.

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“O pior é essa tentativa de silenciamento. É um aproveitador, que se utiliza da máquina pública, se utiliza de uma violência processual para tentar me tirar ainda mais dinheiro, sendo que ele já tinha feito isso antes. No podcast da Gabi, sem falar nomes, eu falo que eu descobri depois que esse meu ex gastou US$ 3 mil no meu cartão”, continuou. “Eu decidi amargar esse prejuízo para não ter que mexer com esse tipo de gente. Aí depois de quatro anos ele me apronta essa”, afirmou ela.

“Quem elaborou esse documento que eu assinei que tem essa cláusula que ele alega que eu quebrei foi o próprio advogado dele, porque queria muito ter esse documento de união estável, porque eu sabia das dívidas dele, do nome sujo, e eu fiquei com medo disso futuramente comunicar comigo e vir a me prejudicar”, destacou.

Ana Paula ainda mencionou que o motivo por trás de ter falado sobre o caso foi para ajudar outras mulheres: “Eu acho que, através do meu relato e da minha exposição, eu posso ajudar outras mulheres a expor esses cafajestes, porque senão eles vão continuar enganando outras mulheres, porque igual eu falo: mulher não tem segunda chance. Imagina se fosse eu aí dando golpe na praça? A gente fica manchada, marcada para o resto da vida, homem não”.

“A gente só vai conseguir mudar mesmo a mentalidade machista da sociedade expondo isso cada vez mais”, concluiu.

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