Anitta abriu uma disputa contra a Farmoquímica, que produz o vermífugo “Annita”. A informação foi revelada nesta segunda-feira (28) pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia. Hoje, o portal g1 teve acesso ao documento e detalhou como a farmacêutica tenta ampliar o registro de marca para levar o nome para o ramo de cosméticos. No entanto, o objetivo contaria com a mudança da grafia, levando o Anitta (com dois T), como é o nome artístico da cantora.
A empresa possui o registro do Annita (com dois N) há quase duas décadas. Contudo, em 2022, apresentou ao INPI – responsável pelos registros de marcas – o pedido de ampliação para que deixasse de ser apenas em medicamentos, e passasse a ser também de produtos cosméticos.
Na apresentação, a farmacêutica pediu a grafia não como a do medicamento, mas como é o nome artístico da cantora. Logo, os advogados que representam a artista, cuja marca está registrada desde 2016, acionaram o INPI para impedir que a empresa conseguisse o registro.
No documento, os advogados afirmam que a comparação dos nomes “deixa evidente” uma reprodução da empresa com o nome da cantora. Além disso, alegaram que não seria possível um registro nem mesmo com a grafia do vermífugo, pois a semelhança poderia confundir o consumidor, que poderia achar que o produto é da cantora.
“Não restam dúvidas de que a reprodução do termo ‘ANITTA’, exatamente com a mesma grafia e fonética do termo da Opoente, pode causar confusão dentre os consumidores, sendo a coexistência entre tais marcas impossível“, argumentaram. Por sua vez, a Farmoquímica ainda não se pronunciou sobre o caso.
Equipe de Anitta se pronuncia
Em nota nas redes sociais, a equipe de Anitta se pronunciou sobre a disputa contra a farmacêutica. Eles detalharam o caso e afirmaram que a argumentação ainda não foi avaliada pelo INPI.
“Em dezembro de 2022, a farmacêutica pediu para registrar a marca ‘Anitta’ – agora com a mesma grafia usada pela artista – para produtos da área de cosméticos. Como a cantora já tinha feito anteriormente esse registro para cosméticos, sua equipe jurídica apresentou uma oposição ao pedido da farmacêutica no INPI, para evitar que duas marcas iguais fossem usadas na mesma área de produtos, o que poderia gerar confusão. O pedido ainda está sob análise“, diz o comunicado.
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