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Anna Wintour não se lembrava de ex-assistente que escreveu “O Diabo Veste Prada”, diz biografia

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Foot: Getty / Divulgação;Fox

Uma biografia de Anna Wintour, intitulada “Anna: The Biography”, foi lançada nesta terça-feira (3), e revelou que a poderosa editora da Vogue norte-americana não se lembrava de Lauren Weisberger. A repórter trabalhou como assistente de Anna e escreveu o best-seller “O Diabo Veste Prada” (2003).

De acordo com o livro da jornalista Amy Odell, Wintour só recordou que Weisberger havia trabalhado para ela, após a obra de sucesso ser adaptada para o cinema. “Em 21 de maio de 2002, o Women’s Wear Daily informou que ‘O Diabo Veste Prada’ havia sido vendido para a Doubleday [editora de livros] por US$ 250 mil. Quando Anna soube do livro, ela disse à editora da Vogue, Laurie Jones: ‘Não consigo lembrar quem é essa garota’”, escreveu a autora.

Weisberger, uma recém-formada jornalista da Universidade Cornell, de Nova York, foi contratada para ser assistente de Anna por volta do Natal do ano de 1999. “No entanto, rapidamente surgiram sinais preocupantes de que Weisberger não ia dar certo. O maior deles era que ela claramente queria ser escritora”, completou Amy.

“O Diabo Veste Prada” estreou em 2006 e se tornou um clássico do cinema mundial. (Foto: Reprodução/ Fox 2000 Pictures/Dune Entertainment)

Laurie Jones, editora da revista na época, afirmou no livro que Weisberger era “uma garota adorável”, mas “não uma grande escritora”. Ela deixou o posto de assistente de Anna para trabalhar na revista Departures com Richard David Story, ex-Vogue.

A biografia ainda detalhou a participação de Wintour em uma exibição privada de “O Diabo Veste Prada” no Paris Theatre, em Nova York, antes da estreia, em junho de 2006. A adaptação dirigida por David Frankel foi um estrondoso sucesso de bilheteria, com Meryl Streep no papel de Miranda Priestly, e Anne Hathaway interpretando a protagonista Andrea Sachs.

Em uma entrevista anterior ao Entertainment Weekly, Meryl declarou que a personalidade de Miranda foi inspirada na forma de liderar do diretor Clint Eastwood. “Ele é alguém que os caras realmente respeitam, e ele nunca levanta a voz, nunca; fez isso uma única vez e aterrorizou as pessoas por duas semanas. Elas ficaram traumatizadas”, acrescentou a estrela. “Eu não estava interessado em fazer uma cinebiografia de Anna. Eu estava interessada em sua posição na empresa. Queria assumir os fardos que ela carregava, além de ficar bonita todos os dias”, finalizou.

Sobre a nova biografia de Anna Wintour, representantes da editora-chefe disseram que a obra sobre sua vida foi escrita “sem a participação dela e, lamentavelmente, ela não teve a oportunidade de checar nada que está nele”.

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