Nesta quarta-feira (7), o condado de Los Angeles divulgou os resultados da autópsia de Anne Heche. A atriz teve sua morte cerebral declarada em 12 de agosto, após o carro que estava dirigindo bater contra uma casa e pegar fogo. Dois dias depois, os aparelhos de suporte de vida da artista foram desligados no hospital.
De acordo com o relatório do legista responsável pelo caso, divulgado pela revista People, Heche faleceu por conta da inalação de fumaça e das lesões e queimaduras decorrentes do acidente. O documento afirma que os ferimentos foram tão graves que impediram seu corpo de absorver oxigênio com eficácia, o que a levou a uma “lesão cerebral anóxica”.
O exame do corpo da norte-americana também revelou que ela não estava sob efeito de drogas quando o veículo bateu. Apesar disso, traços de cocaína e maconha foram encontrados em seu organismo, o que indicam o uso anterior das substâncias, mas não no momento da tragédia.
Por fim, a toxicologia ainda mostrou que ela tinha fentanil – um dos opióides mais fortes que existem no mercado – em seu sistema. No documento, no entanto, o médico indica que a presença da droga em seu corpo foi consequência do tratamento que Heche recebeu na instituição, e é “compatível com o uso terapêutico” da substância. “Isso é corroborado pela falta de fentanil na amostra de sangue coletada na admissão do hospital“, afirma.
Relembre o acidente
Em 5 de agosto, Heche bateu seu Mini Cooper numa residência, provocando um incêndio que não apenas consumiu a propriedade, como também invadiu o automóvel da atriz. Minutos antes, ela já havia colidido contra a garagem de outra casa. Lá, ela chegou a receber ajuda de moradores do local para sair do veículo. Entretanto, a atriz recusou o auxílio e deu marcha à ré no carro, disparando em alta velocidade.
De acordo com o Deadline, a atriz conseguia se comunicar no momento em que foi resgatada do lugar. Entretanto, pouco depois, ela já perdeu a consciência, ficando em coma desde então.
Cerca de uma semana depois, familiares da atriz confirmaram que ela tinha sofrido uma “grave lesão cerebral” e não havia mais expectativas de que acordasse. Dois dias mais tarde, os aparelhos que a mantinham viva foram desligados.