Jada Pinkett Smith convocou a filha Willow, de 18 anos e a mãe, Adrienne Banfield-Jones, de 65 para falarem de… pornografia! Um tema não muito usual para uma conversa em família, né?! Mas nem por isso, desnecessário! No mais recente episódio de seu ‘Red Table Talk’, a esposa de Will Smith confessou ter se viciado em vídeos eróticos, em “um determinado ponto da vida“. De acordo com Jada, ela tentava praticar a abstinência quando desenvolveu um “relacionamento doentio” com esse tipo de conteúdo.
“Na verdade, era como preencher um vazio. Pelo menos você acha que isso acontece, mas na verdade não“, explicou a atriz de 47 anos, antes de se aprofundar em como a pornografia pode afetar a intimidade sexual. “Ao ler sobre alguns dos efeitos da pornografia, percebi a ideia de que ela lhe dá falsas expectativas quanto a interações sexuais. Eu definitivamente vejo isso com os homens. É vendida a ideia de que a mulher deve estar sempre disposta e pronta. Ela deve estar pronta para ter relações sexuais do jeito que ele quiser, em qualquer posição, em qualquer lugar, e você deve se divertir não importa o que aconteça. Na pornografia você nunca está cansada. Nunca há um “não”, então definitivamente enxergo como isso pode criar uma expectativa irrealista“, argumentou.
Adrienne concordou com a filha sobre as ilusões da pornografia, mas ponderou que assistir a esse tipo de produção teria sido benéfico pra si mesma. “Eu cresci em uma casa que acabou criando muita vergonha sobre a sexualidade, o que é muito interessante porque não era assim com [Jada], mas definitivamente era assim para mim“, explicou Adrienne. “Há algo sobre isso que nos liberta“, arrematou. Jada então comentou sobre o impacto positivo que a pornografia pode gerar nas mulheres, na medida em que as ajuda a descobrirem suas preferências sexuais.
“Eu realmente não acho que sabemos culturalmente o que as mulheres gostam em relação ao sexo, porque as mulheres não foram autorizadas a explorar da mesma maneira que os homens. Estamos chegando ao ponto em que estamos nos dando a oportunidade de explorar“, observou. Já Willow – que concordou com a família sobre os pontos positivos e negativos desse tipo de material – jogou luz em outro elemento. A jovem criticou as formas (“puta… vadia”) como homens costumam se referir às mulheres nos vídeos. “Aquela estrutura que rotula uma mulher como uma vadia quando ela expressa sua sexualidade e encontra prazer no sexo é a mesma estrutura que sustenta essa indústria pornográfica“, comparou. Assista: