Após Nego Di anunciar doação de R$ 1 milhão para o RS, quebra de sigilo aponta o real valor, diz jornal; assista

O humorista foi preso no domingo (14) sob a acusação de lesar pelo menos 370 pessoas

Após Nego Di se tornar alvo de uma operação que investiga lavagem de dinheiro, uma reportagem da Band afirmou que o ex-BBB mentiu quando disse que teria doado R$ 1 milhão para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a emissora, o humorista teria feito um pix — bem — menor para a vaquinha.

De acordo com a Band, a informação foi obtida por meio da quebra de seu sigilo bancário, que identificou uma doação no valor de R$100 no dia em que Nego Di teria realizado a transferência milionária. A matéria ainda apontou que o site Vakinha não pode abrir dados sobre os doadores. Já o Ministério Público planeja se manifestar apenas após a análise dos documentos coletados durante o mandando de busca e apreensão.

Em maio, o participante do “BBB21” anunciou que abriu mão do dinheiro para ajudar as pessoas que tinham perdido tudo durante as fortes chuvas no estado. “Uma escolha que não foi fácil, confesso para vocês, mas a gente fez essa escolha de coração. Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin [Colono], que já estava em R$ 50 milhões – eu sou um destes R$ 51 milhões”, declarou ele nas redes sociais.

O criador de conteúdo, que é gaúcho, ainda disse que era grato por ter nascido na região. “Eu sou grato por tudo o que o Rio Grande do Sul fez na minha vida. Só sou o que sou por causa do Rio Grande do Sul. É por isso que eu decidi fazer essa doação. É um dinheiro que faz falta para mim, dentro da minha realidade, mas que eu sei que eu posso alcançar com o meu trabalho”, finalizou ele.

Relembre:

Relembre a prisão

Nego Di foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, neste domingo (14). Segundo o g1, ele estava na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. Na última sexta-feira (12), ele havia sido alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro. No entanto, a prisão preventiva foi decretada por outra investigação, desta vez por estelionato.

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Ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual da qual é proprietário. Os itens, porém, nunca foram entregues às vítimas. Conforme as autoridades, a movimentação financeira em contas bancárias ligadas ao humorista na época, em 2022, passa de R$ 5 milhões.

Anderson Boneti, sócio de Nego Di na empresa, também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele foi detido na Paraíba, em 25 de fevereiro de 2023, mas acabou sendo liberado dias depois. Relembre os detalhes, clicando aqui.

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