Hugo Gloss

Atriz Isabela Ferrer, de “É Assim Que Acaba”, também entra com processo contra Justin Baldoni

Isabela Ferrer entra com processo contra Justin Baldoni em meio batalha judicial do diretor com Blake Lively (Foto: Divulgação/ Getty)

É assim que mais uma pessoa entra na briga judicial… Isabela Ferrer, que interpretou a versão mais jovem da personagem Lily, de Blake Lively, no filme “”É Assim Que Acaba“, entrou na Justiça contra Justin Baldoni. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18), pelo E! News. A atriz acusa o diretor de intimidá-la e assediá-la. A alegação vem em meio a disputa judicial entre Blake e Baldoni. 

Segundo a publicação, os advogados de Isabela entraram com uma moção no tribunal depois que a equipe de Justin supostamente tentou “exercer pressão” sobre ela por meio de uma intimação. Após a atriz ser inicialmente intimada por Blake, sua equipe entrou em contato com a produtora de Baldoni, a “Wayfarer Studios”, para que seus honorários advocatícios fossem cobertos pela empresa, conforme estipulado em seu contrato para o filme.

A equipe de Isabela alegou que, para ser indenizada, a empresa pediu que ela “abrisse mão do controle de sua resposta à intimação de Lively à Wayfarer”. “Daquele momento em diante, Baldoni tentou manipular, ameaçar, controlar e agir de forma inapropriada em relação à Sra. Ferrer”, disseram seus advogados nos documentos que foram apresentados ao tribunal.

Isabela Ferrer em “É Assim que Acaba”. (Foto: Divulgação)

A equipe do diretor teria entrado com uma ação contra Isabela. O time dela afirmou que isso foi “mais uma tentativa de manipular a imprensa, de causar estragos em uma atriz jovem, promissora e talentosa, e de violar as políticas deste Tribunal sobre a publicação de informações de identificação pessoal de terceiros”.

“A Sra. Ferrer já teve que resistir à conduta inapropriada de Baldoni em conexão com sua resposta à intimação da Lively. Infelizmente, a petição é apenas a mais recente de um padrão mais amplo de conduta de Baldoni para intimidar a Sra. Ferrer. Embora a Sra. Ferrer cumpra fielmente suas obrigações legais sob qualquer intimação, intimação ou ordem judicial, ela obviamente não será intimidada ou extorquida por nenhuma parte para participar do processo”, pontuou.

Batalha judicial

O processo inicial movido por Justin e pela Wayfarer alegava difamação e pedia US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões) de Blake e Ryan Reynolds, além de US$ 250 milhões (R$ 1,39 bilhão) do New York Times. O ator acusou o jornal de ter feito parte de uma suposta campanha para manchar sua reputação.

Em junho deste ano, o juiz Lewis J. Liman rejeitou os dois processos.

Na ação original, registrada em resposta à denúncia de Lively por assédio sexual e “ambiente de trabalho hostil”, Baldoni alegava ter sido vítima de extorsão e difamação. Além disso, ele acusava o Times de publicar trechos manipulados de mensagens trocadas entre ele e Lively, em uma reportagem que apoiava a denúncia da atriz. O processo  afirmava que o jornal teria “usado mensagens de texto adulteradas e manipuladas, além de omitido mensagens que contrariavam a narrativa escolhida pela publicação”.

Ryan Reynolds, marido de Blake, também foi envolvido no processo contra Baldoni (Foto: Getty)

Liman entendeu que as alegações feitas por Blake estavam incluídas em uma queixa de direitos civis, o que significa que ela não poderia ser responsabilizada pelas declarações. Além disso, determinou que o New York Times apenas usou a denúncia como base legítima para a publicação da matéria, que expôs os bastidores conturbados da produção do filme.

O processo movido pela atriz, no entanto, sofreu uma reviravolta neste mês. De acordo com documentos obtidos pelo PageSix, Liman rejeitou as acusações da atriz contra o especialista em relações públicas de mídias sociais Jed Wallace. O magistrado deferiu o pedido da defesa de Jed para retirar seu nome e o de sua empresa, a Street Relations, do processo movido por Blake.

A protagonista de “Gossip Girl” havia acusado o especialista de auxiliar uma suposta campanha de difamação feita pela equipe de relações públicas do diretor de “É Assim Que Acaba”. Segundo o juiz, o pedido não foi acatado por falta de jurisdição, visto que Jed mora no Texas, enquanto o processo ocorre na Justiça de Nova York. “O pedido de arquivamento dos réus deve ser deferido porque o Tribunal não tem jurisdição pessoal sobre eles”, afirma o documento.

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