Adam Driver, mais conhecido por ter vivido Kylo Ren na franquia “Star Wars”, foi acusado pela atriz portuguesa Lídia Franco de agressão. Em entrevista ao podcast “Era O Que Faltava”, divulgado na última sexta-feira (29), a artista de 76 anos revelou que o incidente aconteceu durante as gravações do filme “O Homem Que Matou Dom Quixote”, lançado em 2018. “Portou-se muito mal comigo, fisicamente. Agrediu-me. Não tinha nada a ver com a cena. Era uma agressão camuflada, com uma cadeira”, contou.
A portuguesa ainda disse que a produção do longa deu autorização para que ela abandonasse as filmagens: “Deram-me autorização para sair do filme. Disseram-me que era horrível o que ele estava fazendo, mas que não podiam fazer nada. Estavam de mãos atadas [contratualmente]”, especificou.
Ela continuou: “Vieram falar comigo e disseram: ‘Lídia, é horrível, isto que ele está te fazendo, mas, por contrato, não podemos fazer nada. É livre, se quiser, de abandonar. E eu disse: ‘Não abandono este filme’”.
Franco não quis entrar em mais detalhes, mas afirmou que guarda do filme “uma péssima experiência por causa de Adam Driver”, dizendo que ele é “um ótimo ator, mas uma péssima pessoa”, e uma das maiores “prima donnas” com quem ela já trabalhou, se referindo a exigências absurdas que ele teria feito no set.
“Uma das coisas que ele começou a fazer na Espanha foi exigir que, nos ensaios, todos os técnicos saíssem do plateau. Ele exigia isso e continuou a fazê-lo em Portugal, mas alguns técnicos portugueses negaram-se. [Ele] dizia ‘virem-se de costas’, vi pelo menos um saindo do estúdio”, recordou ela, que complementou: “Ele exigia, acho que por contrato, que ninguém podia olhar para ele. Se olhassem, os figurantes eram imediatamente despedidos. E aconteceu”.