Após chamar o pai Alex Escobar de “monstro”, Pedro Escobar se arrepende e publica carta aberta; Jornalista faz desabafo sobre críticas: ‘Querem ver o circo pegar fogo’

O jovem Pedro Escobar deu um grande susto no público na terça-feira (1), ao publicar um “pedido de socorro” em que denunciava seu pai, o jornalista Alex Escobar, de ser uma pessoa “monstruosa”. Após uma repercussão intensa, o rapaz publicou uma carta pedindo desculpas e se mostrando arrependido do gesto, considerado por ele como um momento “muito difícil” de sua vida.

No novo texto, Pedro esclareceu que está passando por diversos confrontos e questionamentos internos, e quando fez as acusações ao pai não sabia ao certo os motivos. “Estou muito triste com toda a repercussão, a grande maioria distorcida, levando palavras que jamais coloquei e outras que jamais deveria ter declarado pois, em um momento incontrolável declarei sobre meu pai, uma pessoa pública que sofreu consequências profissionais desnecessárias“, escreveu em um trecho.

Após o caos do primeiro momento da publicação polêmica, Pedro buscou por cuidados profissionais e revelou estar melhor. “Sei que meu pai gosta de mim, até mesmo quando almoçamos em um restaurante em Niterói eu, meu pai e meu namorado, nos respeitou como casal. Foi muito importante essa desintoxicação que ocorreu nessa semana. Tive apoio familiar, médico e de amigos, fundamental para me fortalecer. Meu pai não merecia toda essa exposição negativa e distorcida veiculada por vários canais de mídia”, lamentou.

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“O que eu fiz foi um grito e foi a forma que encontrei de ser ouvido. Meu pai sempre supriu minhas necessidades”, finalizou o jovem. Através de sua conta no Instagram, Alex Escobar escreveu um texto no qual, mesmo sem citar diretamente o caso ocorrido com o filho, desabafava sobre as duras críticas que recebeu.

“Não sou nada demais e nada de menos. Sou livre de preconceitos, posso dizer isso sem medo. Como você, não sou livre de problemas. Os encaro tentando aprender, levar algum ensinamento. Uma coisa que aprendi faz tempo é não julgar. Sem conhecer a pessoa, a realidade, o contexto então… Não, não se julga. Na real, mesmo sabendo tudo isso, é melhor se propor a ajudar do que julgar. Quem ajuda quer que tudo fique bem. Quem julga quer apontar culpados, ver o circo pegar fogo, que se danem os julgados! Estou bem, fortalecido e limpo. Limpo eu sempre estive. Obrigado a todos que tentam ajudar, que mostram que no meio dessa selva, tem muita gente boa”, publicou.

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Relembre o caso

Tudo começou quando Pedro publicou um forte depoimento em seu Twitter. Nos tweets, ele explicou porque estava falando aquilo e mencionou problemas com seu pai. “Depois de sofrer muitos abusos da parte dele, eu decidi expor e me manifestar. Eu tenho depressão há 5 anos. Desde que ele descobriu que eu era gay e passou três meses sem falar comigo. Depois disso as coisas só foram piorando mais”, iniciou o rapaz.

O jovem compartilhou prints de conversas com o pai e, novamente, criticou a forma com a qual ele supostamente lidava com tudo. “Estou à beira de cometer suicídio e ele continua tratando tudo isso como ‘mimimi’. Esse homem é um monstro. Parem de dar palanque para um homem que trata a saúde mental do próprio filho como ‘mimimi’. Eu não tenho renda para entrar com uma ação judicial contra ele e ir atrás dos meus direitos, por isso venho aqui pedir socorro aos meios de comunicação”, escreveu Pedro.

Relato forte de Pedro Escobar sobre supostos abusos do pai, Alex Escobar. (Foto: Reprodução/Twitter)

Procurado pela coluna do jornalista Leo Dias, Escobar negou as afirmações do filho. “Como me defender de uma coisa que eu não sou? Que eu não faço? Estou sendo injustiçado. E é a minha palavra contra a dele, infelizmente. Pergunta para as pessoas que me conhecem, que convivem comigo, nossa família. Essas pessoas podem dizer melhor do que eu, e podem ter até mais credibilidade, já que estamos falando um contra o outro. Ele toca em temas sensíveis ali, realmente, mas são totalmente mentirosos”, refutou o jornalista.

IMPORTANTE: Depressão é um assunto super sério e pode atingir qualquer pessoa. Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais ou considerando o suicídio, ligue para o ‘Centro de Valorização da Vida’ pelo número 188. O CVV realiza apoio emocional, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. Para mais informações, clique aqui.