Giovanna Ewbank caprichou na introdução de sua entrevista com o mais novo convidado de seu canal: “Está para nascer homem mais bonito na televisão brasileira do que Fábio Assunção, não tem homem igual”. Ao lado do astro em sua cama, vestindo pijama, a apresentadora logo tratou de mandar uma mensagem para o marido, Bruno Gagliasso: “Amor, você tá ali, tá, mas é unânime!”. Durante o bate-papo descontraído — o primeiro de Fábio para um canal do YouTube! —, os dois conversaram sobre fama, privacidade, dependência química e a atitude bonita do ator com a música de carnaval do grupo La Furia, que falava sobre ele.
De acordo com Fábio, ele sempre gostou de manter sua vida privada: “Sempre fui muito discreto, sempre fui de sair pouco, nunca fui muito sociável”. No entanto, por ser um dos maiores galãs globais, o interesse do público e da mídia em seu dia a dia é muito forte. “Lembro de um jantar que eu tive com a Adriana Esteves, minha comadre, madrinha do meu filho, a gente jantando no Leblon, só que botaram velas na mesa. Não era um jantar à luz de velas, mas tinha velas na mesa. A Adriana é minha irmã, conheço desde 90. A gente foi pagar a conta, quando levantamos, cinco pessoas saíram de trás de um carro. A gente ficou tipo: ‘Caramba, será que eles estavam aí esse tempo todo?’. Saiu nota: Fábio janta à luz de velas, e a gente morrendo de rir”, relembrou.
Apesar da discrição, o astro aproveita as redes sociais para levantar debates pertinentes com seus fãs e seguidores. “Posto o que faz sentido pra mim no momento. Às vezes eu falo: vou levar porrada… mas que bom, essa porrada vai ficar registrada, porque eu também acho que a rede social vira uma biografia sua. Tirando conteúdo difamatório, isso aí eu deleto, bloqueio. Mas se a pessoa discorda ou se a pessoa tem um comportamento mais agressivo, eu deixo. Acho importante esse registro também, a possibilidade de você dialogar com pessoas que às vezes você não tem oportunidade”, analisou.
Um momento que poderia ser bastante chato em sua vida, mas que o ator conseguiu reverter muito bem, foi a música de carnaval “Fábio Assunção”, do grupo La Furia. Na letra, os cantores faziam brincadeiras com a dependência química do artista: “Hoje eu vou beber / Hoje eu vou ficar loucão / Hoje eu não quero voltar pra minha casa não / Hoje eu vou virar o Fabio Assunção”. Foi aí que o astro teve uma atitude esperta e chegou a um acordo com o grupo para reverter os lucros da canção para duas associações voltadas para o tratamento de dependentes químicos.“Aquilo realmente mexeu muito com o público, eu senti que mexeu, porque a gente vinha em uma vibe de ódio, e aí eu consegui solucionar o problema sem ódio”, falou sobre o caso.
Há dez anos, Fábio se abriu com o público e expôs o próprio vício. E ele explicou sua decisão:“Eu acho que qualquer questão na vida, o que faz piorar é você não compartilhar, seja lá o que for. Não tô falando de droga, tô falando de qualquer questão. Se você guarda pra você e não divide isso com alguém, a tendência é aquilo ir virando um fantasma em sua vida, e aquilo se tornar algo bastante complexo.” O ator ainda falou que é importante desmistificar os tabus, principalmente sendo famoso.
Pai de dois filhos, um garoto de 16 anos e uma menina de 8, Fábio recordou um momento constrangedor — e muito divertido! — que passou com a pequena. “Minha filha é hilária. Teve um dia que a gente foi pegar um voo, tinha uma fila pra pegar avião e nós éramos os últimos. Chegou uma turma de uns dez caras de terno e gravata. Aí minha filha começou a olhar pra eles, aí olhava pra mim, e disse: ‘Vocês não vão pedir autógrafo pro meu pai? O meu pai é o Fábio Assunção’. Aí eles: ‘Não, não, a gente sabe! Pô, Fabião! Aeee!’. Daqui a pouco tô eu e a galera tirando foto…”, riu.
Para completar, Giovanna e Fábio fizeram uma série de perguntas e respostas rápidas. Segundo o ator, Mariana Lima foi o melhor par romântico de sua carreira (“Maravilhosa!”), beijo técnico não existe, e um sonho que ainda não realizou é fazer uma faculdade. “História, Letras, Relações Internacionais, Filosofia. Sinto falta de ter tido essa convivência acadêmica”, admitiu. Veja a entrevista completa abaixo: