Rafael Ilha aponta segredo por trás de morte de Gugu Liberato: ‘Foi uma situação passional’; assista

Ilha (6)

Mais uma vez, Rafael Ilha falou publicamente sobre a morte de Gugu Liberato e contestou a versão dada pela família do apresentador sobre o acidente doméstico que tirou a vida do jornalista, em 2019. Em entrevista divulgada nesta quarta-feira (24), no canal do YouTube “Na Real”, o artista afirmou ainda que a comunidade artística saberia a verdade por trás dessa história.

Gugu não troca a pilha nem do microfone. Ele não sabe. Quanto mais mexer num sistema de condicionamento de ar. Com certeza tem algo além. Pode ter sido uma fatalidade, independente da situação. Mas falar que o cara subiu? Não foi. Ali foi uma situação passional que teve ali dentro, que só a Rose e o filho (João Augusto Liberato) sabem. Independente da situação, que eu sei qual foi, foi uma fatalidade“, disparou ele. Ilha não acredita, entretanto, que João Augusto teria coragem de contar a verdade um dia: “Só se alguém ameaçar que pode contar“.

Na versão da família, Gugu sofreu um acidente doméstico, caindo de uma altura de quatro metros, do sótão da casa deles em Orlando, nos Estados Unidos, enquanto fazia um reparo no ar condicionado. “A maioria das pessoas do mundo artístico sabe. Eu fui um dos primeiros caras a saber o que aconteceu mesmo. Conheço algumas pessoas da família dele. Uma hora a justiça chega“, continuou Rafael.

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Segundo o vencedor de “A Fazenda 10”, todos tinham conhecimento do relacionamento de Liberato com o chef de cozinha Thiago Salvático, que veio a público falar sobre a relação após a morte do apresentador. Eles teriam ficado juntos por oito anos. “Todo mundo sabia do caso dele com o Thiago Salvático. A família dele sabia. Todo mundo sabia que o Gugu era bissexual enquanto era vivo. Todo mundo sabia. Mas ninguém nunca soltou uma notinha dizendo que ele estava em não sei aonde com não sei quem“, pontuou ele.

Rafael conhecia Gugu há décadas. O apresentador foi um dos responsáveis por lançá-lo ao estrelato, através do grupo “Polegar”, que durou entre 1988 e 1997. Confira a entrevista:

Contestações anteriores

Essa não é a primeira vez que Ilha fala sobre esse assunto. Em entrevista ao programa “Inteligência Ltda.”, de Rogério Vilela, o ex-Polegar afirmou que sabia o que realmente teria acontecido no caso. “Não sei por que deram essa versão. Acho que poderiam ter contado a verdade. Só acho isso, não teria problema. Foi uma fatalidade, mas não acho justo. Fui ao velório, falei com a família e sei que ele está em um bom lugar agora, olhando lá de cima, e isso é o que importa. A saudade vai ficar mesmo“, continuou falando sobre seu ex-chefe.

Eu sei o que realmente aconteceu, e não foi isso. Tomara que um dia as pessoas possam ter a oportunidade de saber. Quando o Gugu ia chegar e falar: ‘Vou trocar essa lâmpada’? Ele nunca fez isso. Gugu não sabe trocar uma lâmpada. Isso não aconteceu. Eu sei o que aconteceu“, disse Rafael.

O cantor foi só elogios para Gugu. “Era o melhor apresentador do Brasil. No momento, era! O cara mais versátil, o cara fazia qualquer coisa, ‘A Fazenda’, ‘Power Couple’, jornalismo, programa de auditório, o ‘Canta Comigo’, tudo’… Eu conheço ele desde os 11 anos, era minha referência de profissional“, afirmou Ilha. Assista ao trecho a partir do minuto 14:30:

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Relembre a triste perda

Gugu teve sua morte confirmada, aos 60 anos, no dia 22 de novembro de 2019, após passar dois dias hospitalizado numa UTI. O apresentador sofreu um acidente doméstico, caindo de uma altura de quatro metros, do sótão da casa da família em Orlando, nos Estados Unidos. Levado às pressas para o Orlando Health, Gugu deu entrada no local com um quadro de sangramento intracraniano.

Em virtude da gravidade da lesão neurológica, o apresentador não pôde ser submetido a nenhum procedimento cirúrgico. Como parte dos protocolos norte-americanos para esse tipo de caso, Liberato teve de ficar sob observação durante 48 horas, período no qual se constatou a ausência de atividade cerebral. “A morte encefálica foi confirmada pelo Prof. Dr. Guilherme Lepski, neurocirurgião brasileiro chamado pela família, que após ver as imagens dos exames em detalhes, confirmou a irreversibilidade do quadro clínico diante de sua mãe Maria do Céu, dos irmãos Amandio Augusto e Aparecida Liberato, e da mãe de seus filhos, Rose Miriam Di Matteo”, detalhou o comunicado oficial assinado pela família.

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Na ocasião, a família autorizou a doação de todos os órgãos, atendendo a uma vontade do próprio apresentador. A cirurgia de retirada foi realizada com êxito na madrugada do dia 24 de novembro. Com o gesto, Gugu teria beneficiado cerca de 50 pessoas. No dia 30 do mesmo mês, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou o laudo médico sobre o acidente doméstico sofrido pelo apresentador em sua casa.

De acordo com o documento, o falecimento de Gugu aconteceu no dia 21 de novembro, um dia antes da confirmação feita pela sua assessoria de imprensa. Os médicos atestaram que houve “contusões na cabeça e pescoço, com equimose periorbital à direita. Hemorragia subaracnóide, fraturas do osso parietal direito, fraturas na têmpora direita e hematomas subdurais bilaterais”.

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“Em consideração às circunstâncias que cercam sua morte, e após examinação do corpo, análise toxicológica e revisão da avaliação dos registros médicos, é minha opinião que a morte de Antônio Liberato, homem branco de 60 anos, que caiu através do teto de seu sotão para o chão e foi transportado para o hospital na sequência, é resultado de um traumatismo craniano”, concluiu Joshua D. Stephany, médico perito responsável por avaliar o caso do apresentador.

Gugu deixou a companheira, Rose Di Matteo, e os filhos João Augusto, Sofia e Marina. (Fotos: Amauri Nehn/Brazil News)

Na queda, Gugu sofreu um impacto muito forte no chão, rendendo ainda “contusões na parte superior direita do tórax, parte lateral direita do tórax, parte superior esquerda do tórax e parte lateral esquerda do tórax e centro do tórax”, uma “fratura na primeira vértebra lombar” e “contusões na coxa anterior esquerda”. O falecimento do apresentador reverbera até hoje, por conta da briga judicial acerca de sua herança.