Bianca Andrade se abre sobre pansexualidade e expõe comentário que a magoa: ‘Sou invalidada’; assista

Influenciadora participou do ‘Saia Justa’ desta quarta-feira (18)

Bianca Andrade comentou sobre seu incômodo quando tem a orientação sexual invalidada. A influenciadora participou do “Saia Justa“, do GNT, nesta quarta-feira (18), e contou que é pansexual, mas é chamada de “bi de festinha” sempre que fala sobre sexualidade. Boca Rosa ressaltou que precisou aprender a viver sem aprovação de ninguém, e que trata algumas dessas questões na terapia.

Conversando sobre o respeito à individualidade de cada um e a importância de receber apoio, a influenciadora fez seu desabafo. “A gente fala muito sobre respeito, mas as pessoas não exercitam isso. O que é respeitar de fato. O que é realmente respeitar a vida do outro. Eu sou pansexual. Então, todas as vezes que falo sobre a minha bissexualidade, eu sou invalidada, [me chamam de] ‘bi de festinha’, isso e aquilo”, declarou.

Em seguida, Bianca disse que leva as questões para a terapeuta. “Parei de me apegar ao que as pessoas acham de mim. Você acha que eu sou ‘bi de festinha’ por que eu fui casada com um homem? Está tudo bem também! Aí eu tenho que tratar na minha terapia…“, explicou. “Entender que eu preciso viver, na fase que estamos, viver sem aprovação do outro e ainda ser feliz com isso, porque é muito difícil. Isso eu falo no lugar de mulher bissexual. Quando você fala no lugar de um homossexual é ainda mais difícil“, acrescentou. Assista:

No papo, Boca Rosa ainda pontuou que o acolhimento é necessário quando alguém decide expor sua sexualidade. “Acho que nessas horas a gente vê quem realmente ama a gente e quem não ama. Então, quando a gente fala sobre algo íntimo nosso ou compartilha algo e por preconceito, aquela outra pessoa decide não te acolher, ali você pode entender até onde vai aquele amor“, disse.

Eu falo isso porque muitos filhos contam para os pais e muitas vezes é ali que ele não encontra um colo. Não estou dizendo pra romantizar a situação e não dizer que é difícil, claro que é! São muitos medos envolvidos também da parte dos pais. Mas é aí que você coloca o amor na situação“, continuou. “O amor tem que falar mais alto“, concordou Astrid Fontenelle.

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Larissa Luz também apontou a importância dos pais dialogarem sobre essas pautas específicas no cotidiano dos filhos. “Acho, inclusive, que independente dos pais serem ou não homossexuais, esses diálogos sobre gênero, sexualidade, racismo… Esses diálogos difíceis com adolescentes e crianças, eles precisam existir mesmo que você não esteja dentro da situação. Isso é uma necessidade urgente. Acho que a gente precisa incluir na educação os diálogos sobre essas pautas“, refletiu.

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