A batalha judicial entre Justin Baldoni e Blake Lively ganhou um novo desdobramento. O juiz distrital dos Estados Unidos, Lewis J. Liman, rejeitou o pedido da estrela para que o diretor de “É Assim Que Acaba” não tivesse acesso às mensagens de texto trocadas entre ela e Taylor Swift. As informações foram divulgadas pelo TMZ e Page Six nesta quarta-feira (18).
A defesa da atriz havia afirmado que a conversa entre as duas era “irrelevante” para o caso e que a equipe do diretor planejava uma “tática” para influenciar a cantora e seus fãs por meio do conteúdo privado. Lively alegou ainda que sua comunicação com Swift “não é central” para sua ação contra Baldoni. “Ao longo do litígio, e particularmente no mês passado, as partes da Wayfarer usaram repetidamente o nome da Sra. Swift como estratégia de mídia“, diz o comunicado.
Contudo, o juiz distrital explicou que algumas mensagens podem ser relevantes para Baldoni. Além disso, afirmou que a estrela não deveria se preocupar com um possível vazamento, pois há uma “ordem de proteção” que impede a divulgação do conteúdo.
“Os pedidos das mensagens com Swift sobre o filme e esta ação são razoavelmente aptos a revelar informações que possam comprovar ou refutar as alegações de assédio e retaliação feitas por Lively“, declarou Liman.

As mensagens, no entanto, deverão se restringir ao filme baseado no romance homônimo de Colleen Hoover ou à disputa judicial em andamento.
Os advogados de Lively tentaram negociar com a equipe de Baldoni, afirmando que entregariam quaisquer documentos desejados, incluindo “todas as filmagens relacionadas ao filme e versões sem censura de comunicações” — com exceção das mensagens com Swift. A defesa do diretor recusou o acordo.
Um porta-voz de Lively se manifestou após a decisão judicial. “O Tribunal negou categoricamente o pedido das Partes Wayfarer de exigir documentos da Sra. Lively, que produziu muito mais documentos do que todas as partes da Wayfarer juntas. Além disso, a decisão de proteção do Tribunal baseia-se na admissão das Partes Wayfarer de que não receberam nada de Taylor Swift, o que contradiz o que o ‘insider’ afirmou há duas semanas“, declarou.
“Quanto ao restante, Justin Baldoni e as Partes Wayfarer exigiram acesso às comunicações privadas de Taylor Swift — apesar de já terem intimado a cantora e depois retirado a intimação. Continuaremos a denunciar os esforços incansáveis de Baldoni para explorar a popularidade da Sra. Swift, que desde o início não passou de uma distração diante das graves acusações de assédio sexual e retaliação que ele e as Partes Wayfarer enfrentam“, completou.

Em abril, a equipe jurídica do diretor retirou as intimações direcionadas à cantora. A decisão ocorreu após representantes de Taylor fornecerem informações voluntariamente. Segundo o processo, Baldoni acusou Lively de usar a fama de Swift e do marido, Ryan Reynolds, para obter vantagens nos bastidores de “É Assim Que Acaba”.
O diretor alegou que foi convidado para a casa do casal, onde “uma amiga famosa e notoriamente próxima” da atriz também estaria presente para discutir “a reescrita do roteiro”. A equipe ainda citou supostas mensagens de texto de Lively afirmando que Swift e Reynolds eram seus “dragões” e protetores. O julgamento está marcado para março de 2026.
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