Em 2014, Bradley Cooper estrelou o longa “Sniper Americano”, inspirado pela autobiogragia de Chris Kyle, Navy Seal da Marinha considerado pelo Departamento de Defesa norte-americano como o franco-atirador mais letal da história do país. Dez anos após o sucesso nas telonas, a viúva do soldado, Taya Kyle, revelou em conversa com a People que a estrela de Hollywood mantém contato com a família do falecido até hoje.
Segundo Taya, Cooper teria se esforçado para continuar em contato com ela e seus filhos, Colton, de 19 anos, e McKenna, de 18, ao longo da última década, especialmente após a morte inesperada de Kyle. O sniper, que foi dispensado com honra da Marinha dos Estados Unidos em 2009, faleceu em fevereiro de 2013, após ser baleado por um ex-soldado de 25 anos, que sofria com transtorno de estresse pós-traumático.
“Mantivemos bastante contato ao longo dos anos”, declarou ela. A conexão teria sido fundamental para auxiliar a família no processo de luto. “Bradley sempre estará ligado a mim de uma forma que me conecta ao que Chris perdeu ao ser capaz de se representar após sua morte, em 2013. Ao refletirmos, vejo que embora Bradley esteja ligado ao meu passado, ele é o tipo de pessoa que fica. Ele me acompanhou em todos os estágios do luto. Estou ansiosa por nossa amizade no futuro, com menos da minha dor do passado e mais da beleza que está por vir”, acrescentou.
Ainda segundo a viúva, apesar da homenagem à história de Kyle ter chegado às telonas, ela esperou até que os filhos ficassem mais velhos para mostrar a eles o longa. Colton e McKenna viram o filme pela primeira acompanhados por Cooper, que os convidou para assisti-lo com ele em sua casa em Nova York, em 2022.
“Ele tem sido um amigo ao longo dos anos. Eu o conheço por quem ele é como pessoa”, elogiou Colton, que reforçou que o fato de Cooper ser um dos atores mais conhecidos do mundo é apenas um detalha “extra”. “Para mim, foi assistir a um filme com um amigo que, por acaso, é famoso”, brincou.
“Sniper Americano” retrata Chris no meio da guerra, mas também mostra a realidade do casamento com um militar, como as viagens constantes e como isso afetava seu relacionamento com Taya.
Segundo o filho mais velho do casal, Cooper se saiu muito bem trazendo Kyle à vida no filme que foi indicado ao Oscar. “Foi muito legal ver o quanto ele se parecia com ele, especialmente quando eles normalmente parecem tão diferentes. Eu adoro o filme. É uma sensação muito legal pensar que alguém tão próximo de você fez um filme sobre sua vida”, elogiou.
O rapaz admitiu que foi difícil “reviver a morte do meu pai e pensar sobre isso”, e compartilhou sua reação quando o longa chegou ao fim. “Acho que apenas esperamos em silêncio enquanto chorávamos um pouco”, relembro.
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