A biografia de Britney Spears, “The Woman In Me”, ainda nem foi lançada, mas as revelações da diva causaram alvoroço na web. Em novo trecho divulgado pela People, nesta sexta-feira (19), a diva relembrou sua fase “festeira”, as polêmicas saídas com Paris Hilton e Lindsay Lohan e o uso de entorpecentes.
Na obra, que será lançada no dia 24 de outubro, Spears revelou que seu casamento com Kevin Federline começou a desmoronar em 2006. Foi na mesma época que sua relação com Hilton e Lohan se estreitou e o trio passou a figurar nos tabloides norte-americanos como um dos mais “selvagens” quando se falava de festas e abuso de substâncias.
Entretanto, segundo Britney, nem tudo é o que parece e as saídas com a herdeira e a atriz eram, na verdade, “relativamente mansas”. “Nunca foi tão selvagem quanto a imprensa fez parecer”, garantiu a voz de “Toxic”. Spears revelou, ainda, que “nunca teve problemas com bebida” e que as drogas pesadas não eram atraentes para ela.
Sua “droga preferida” era, na verdade, um medicamento neuroestimulante, que atua no sistema nervoso central e é normalmente prescrito para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). “[O remédio] me deixou chapada, sim, mas o que achei muito mais atraente foi que me proporcionou algumas horas de me sentir menos deprimida”, explicou a estrela do pop.
As revelações sobre sua vida e carreira vieram à tona nas semanas que antecedem o lançamento do livro. Em uma entrevista por e-mail com a People, Spears disse que está feliz em “recuperar sua própria narrativa”. “Nos últimos 15 anos ou mesmo no início da minha carreira, sentei-me enquanto as pessoas falavam de mim e contavam a minha história”, afirmou ela. “Depois de sair da minha tutela, finalmente fiquei livre para contar a minha história sem consequências por parte das pessoas responsáveis pela minha vida”, acrescentou.
Hilton, por sua vez, não parece se preocupar com as revelações de Britney sobre seu passado. Em conversa com a revista, a herdeira elogiou Spears por finalmente contar sua história, além de se dizer “muito orgulhosa” da cantora.
“Eu sei o quão difícil pode ser escrever um livro de memórias porque você realmente tem que mergulhar e pensar sobre tantos momentos da sua vida nos quais tenho certeza que você nem quer pensar”, ponderou Paris. “Mas é realmente uma experiência curativa, e escrever meu livro (Paris: The Memoir) mudou minha vida de muitas maneiras. Então, eu realmente espero que ela sinta o mesmo com isso. Estou muito orgulhoso da mulher forte que ela é”, concluiu.