Bruna Marquezine não é um sucesso apenas no Brasil: a atriz de 23 anos foi eleita pela GQ Portugal como a “It Girl” de 2018. À revista, Bruna conversou sobre diversos tópicos importantes para ela, principalmente sobre sua profissão, feminismo, sinceridade nas redes sociais… falou bonito!
Sobre seu ex-relacionamento com o jogador Neymar e quem atribui seu sucesso a ele, a Catarina de “Deus Salve O Rei” deu a letra: “Acho que o mundo é muito machista ainda. O meu país é um país muito preconceituoso e é muito triste ter de assumir isso. Acho que o mundo inteiro ainda é. E não é só machista. Existe uma coisa que eu acho muito curiosa: as pessoas que fazem esse tipo de comentários são pessoas que normalmente querem justificar a incapacidade delas, de não terem conseguido conquistar o que desejam, desmerecendo os outros”.
Bruna lembrou de sua trajetória como atriz ao falar dos próprios méritos. “Eu comecei a atuar com 5 anos, todas as minhas grandes conquistas vieram através do meu esforço, do meu trabalho, do trabalho da minha equipe e da minha determinação. As pessoas preferem só enxergar dessa maneira, para justificar a incapacidade delas”, opinou. “Se você parar para pensar, do ponto de vista artístico, um namoro tão midiático só atrapalha. Para críticos de arte, um namoro com tanta exposição não é visto com bons olhos. E o que eu prezo é a arte. Mas eu jamais deixaria de viver algo, e não falo apenas de um relacionamento, eu jamais deixaria de fazer algo que quero, em que acredito, pensando somente na minha profissão”, completou a estrela.
A atriz também comentou a importância do feminismo e da conscientização sobre o assunto: “As mulheres têm aprendido a ser mais críticas e também mais intolerantes. E que bom”. Ela lembra que já se sentiu diversas vezes desrespeitada no meio artístico, principalmente em sets de filmagem, mas que por não ter conhecimento sobre o assunto, não identificava corretamente as situações. “Num set de gravação normalmente a maioria dos profissionais são homens, então eu já me senti muitas vezes assediada sem perceber. Houve coisas que já me traumatizaram e hoje eu sei que era assédio”, revelou.
Bruna falou sobre a responsabilidade de ser um exemplo para meninas e mulheres: “Eu acho que a melhor maneira de eu ajudar é dividindo as minhas experiências, demonstrando as minhas fraquezas. Uma figura perfeita, forte, sempre bonita, sem problemas não ajuda ninguém em nada, e atrapalha”. De acordo com a musa, ela já sofreu muito por se comparar a outras pessoas, principalmente no meio glamouroso do qual faz parte, e por isso acha importante dividir suas experiências. Hoje, ela rejeita o título de “sex symbol” e acredita que a sensualidade vem da própria confiança e autoconhecimento. “Quando você se conhece e sabe o seu lugar nesse mundo, quando você sabe valorizar o seu jeito único, aí você se sente confiante e consegue ser quem você é de forma muito plena”, disse.
Quanto a ser comedida nas redes sociais, a atriz, que acumula 34 milhões de seguidores no Instagram, admitiu que não tem intenção nenhuma de fazer a egípcia. “Eu não tenho medo de falar. Nem das críticas. Inclusive, tem uma frase bem boa que diz algo como ‘se você é uma pessoa que é aceita por todos, é porque você não está se posicionando o suficiente, nem de uma forma correta’. E eu acho que a gente virou escravo dessa coisa de rede social, de like, de seguidor”, opinou. Segundo Bruna, ela não quer olhar para trás e pensar que só se preocupou com as aparências nas redes sociais. Pelo contrário, ela quer ser motivo de orgulho para as pessoas que mais importam em sua vida, como sua irmã. “As críticas virão sempre. Se eu conseguir falar com pelo menos uma pessoa, já valeu a pena”, falou.
Que exemplo de mulher, gente! Tem como não virar fã?
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