Camila Cabello defende Taylor Swift, fala sobre escalação para filme da “Cinderela” e revela se mantém contato com as meninas do Fifth Harmony: “Parece que houve um recomeço”

Camila Cabello mandou a real sobre todos os assuntos que estão circulando por sua vida recentemente. Em uma entrevista para a revista Variety, a cantora se abriu sobre a composição de seu novo álbum, defendeu Taylor Swift na polêmica com Scooter Braun, analisou sua escalação como protagonista do novo remake de “Cinderela” e até falou sobre o Fifth Harmony.

Apesar de ter elogiado “Love Lies”, parceria de Normani com o Khalid, Camila revelou que não mantém contato com as antigas colegas de grupo. “Não é porque ainda há antipatia entre nós, o curso das nossas vidas apenas se separaram”, explicou. “Mas se eu visse qualquer uma delas em premiações, eu diria oi e seria totalmente normal. Parece que houve um recomeço apenas pela quantidade de tempo que já passou.”

Nesse tempo desde que saiu do Fifth Harmony, a cantora lançou seu primeiro álbum solo e já está terminando de gravar o segundo. Para a revista, ela contou que, diferente do disco de estreia, este está focando, não no passado ou num futuro imaginário, mas no agora. “Se apaixonar é como uma quantidade infinita de níveis e camadas e ângulos. Eu me apaixonei e tudo se abriu. Tudo foi escrito no momento presente”, afirmou.

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Nesta terça (06), ela fez um post no Instagram falando sobre finalmente se identificar com as músicas românticas que ouvia quando era mais nova. Camila namorou por mais de um ano com o britânico Matthew Hussey e está em clima de romance com Shawn Mendes desde que eles lançaram “Señorita” em junho. “Eu conheço o Shawn por tanto tempo e é tão divertido poder trabalhar e fazer coisas com alguém que significa tanto para você”, elogiou a diva, sem dar mais detalhes.

Camila Cabello e Shawn Mendes gravando o clipe de “Señorita” (Foto: Reprodução/Youtube)

Outro trabalho que está ganhando a atenção de Cabello é o seu primeiro filme da carreira, um remake de “Cinderela” que será lançado em fevereiro de 2021 pela Sony Pictures. Nossa fada cubana ingressará na sétima arte já como protagonista e está fazendo aulas de atuação.

Para a publicação, ela contou que foi uma decisão muito difícil. “É o oposto de uma decisão de carreira. Eu pensei muito sobre isso. Eu procurei no TED Talks sobre como tomar decisões difíceis e decidi que essa era uma experiência de vida que eu não poderia perder”, declarou, adicionando que esta “é uma versão nova e mais empoderada.”

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A cantora também comentou sobre ser uma latina interpretando uma princesa tão icônica. “Eu fico muito feliz de estarmos em um ponto em que pequenas meninas conseguem se ver representadas em ‘Aladdin’ ou ‘A Pequena Sereia’. Acho que isso é tão importante. Além disso, a Halle parece uma princesa da vida real”, disse em referência à escalação da atriz negra Halle Bailey como Ariel.

A voz de “Havana” ainda relembrou a polêmica da amiga Taylor Swift com o empresário Scooter Braun em julho. Na época, Camila defendeu publicamente a cantora pelas redes sociais. “Porque ela é minha amiga. E alguém na posição dela – que é, tipo, outro nível – eu não consigo imaginar quantas vezes ela já foi decepcionada por pessoas, ou amigos que estavam apenas usando ela, que queriam apenas ser ‘amigos da Taylor Swift’ ou algo assim”, lamentou.

Fofas! (Foto: Getty)

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Ela também falou mais sobre sua relação com a ídola de infância. “Eu fico feliz de estar lá por ela como uma pessoa. Tipo ‘mesmo quando não é popular, eu estou ao seu lado’. Eu sou, tipo, sua amiga de verdade. Com o negócio do Scooter eu entendo 100% a frustração dela. Uma artista do calibre dela ser enrolada assim e não poder ser dona das próprias músicas? É péssimo. É de partir o coração pra ela”, desabafou. “E eu acredito que vários sistemas na indústria da música são errados. Quando você pensa o quanto os artistas tem que fazer para conseguir essas coisas e depois não são donos dela, é um conceito ridículo.”

Por fim, Camila ainda criticou o presidente norte-americano Donald Trump por ter mandado quatro congressistas do país “voltarem para o lugar de onde vieram”. “É trágico. Eu não consigo acreditar que ele diria algo tão nojento”, revoltou-se.

Para a artista cubana, a situação é ainda mais impactante por ela também ser uma imigrante. “Poderia ser eu. É a mesma coisa que eu estava pensando enquanto olhava as imagens das crianças sendo mantidas longe dos pais contra sua vontade. Literalmente não há diferença entre essas pessoas e a minha mãe”, refletiu.