Após Shawn Mendes deixar no ar que não se abria sobre seu relacionamento porque “há outra pessoa envolvida”, Camila Cabello foi sincerona e revelou que realmente é ela que gosta de manter as coisas privadas no namoro. Em entrevista à revista Elle, da qual é capa, a cantora contou o motivo pelo qual não gosta de se abrir sobre sua vida amorosa.
“Eu sou [cuidadosa], em um nível louco. Amor é a coisa mais sagrada e preciosa pra mim. Eu sempre quero sentir que meu amor é entre eu e aquela pessoa e não pertence a mais ninguém”, confessou nossa fada cubana. “Por mais que eu ame meus fãs, por mais que eu ame as pessoas, eu gosto de viver a minha vida o mais normal possível. Em um relacionamento, eu me sinto desconfortável em convidar todo mundo pra participar.”
Depois disso, a repórter mencionou o Shawn e perguntou se ela não acha que o segredo cria mais atenção. “Não sei, as pessoas podem dizer o que quiser. Elas podem especular, mas ao mesmo tempo, nós vamos viver nossas vidas, aproveitá-las e nos apaixonar como se ninguém estivesse vendo. É assim que eu quero viver. Eu nunca quero abrir a porta para que as pessoas se sintam como se estivessem envolvidas. Como eu disse, eu quero que seja meu e dele. É por isso que eu mantenho a boca tão fechada sobre isso: porque eu quero proteger”, concluiu Camila.
Ainda sobre o Shawn, a musa se derreteu ao falar como é trabalhar com ele e como foi a gravação de ‘Señorita’. “Quer dizer, eu o amo. Nós sempre nos conectamos e temos os melhores momentos juntos. Shawn me enviou uma mensagem com a ideia para o refrão de ‘Señorita’. Ele ficou tipo, ‘Ei, e se a gente trabalhasse nisso e gravasse juntos?’. Eu estava na turnê com a Taylor Swift e não tinha ido para um estúdio por algum tempo. Eu nem queria fazer isso, aí alguns meses depois, eu não conseguia tirar a música da cabeça. Eu disse a ele: ‘Acho que a gente deveria fazer isso’. Ele ficou: ‘Eu não quero mais’. Aí ficou nesse vai e vem por, tipo, oito meses. Até que a gente finalmente se encontrou no estúdio e retrabalhamos a música para que os dois gostassem, sem nenhuma pressão. Eu amo muito trabalhar com ele”, elogiou ela.
Cabello ainda falou sobre seu próximo projeto, “Romance”, cujos dois primeiros singles foram lançados nesta quinta-feira (05). Ela admitiu que esse álbum é bem mais pessoal do que seu disco de estreia e explicou o porquê. “Honestamente, esse último ano e meio foi a primeira vez que eu realmente tive a experiência de me apaixonar por outra pessoa. Acho que tem muito mais profundidade no amor quando você sabe que divide isso com outra pessoa. Você tem muito mais a dizer e acho que é isso que me deixa emotiva”, revelou a diva.
Mas ela nunca tinha se apaixonado antes? “Não. Eu sempre amei as pessoas de longe, mas me apaixonar por alguém e ter sentimentos por essa pessoa e ela não saber… é diferente”, refletiu. Desde o lançamento de “Camila”, no começo de 2018, ela namorou por um ano o coach de relacionamentos Matthew Hussey e agora, como já sabemos, está com o nosso muso canadense.
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Na entrevista, a cantora cubana falou sobre como lida com sua ansiedade e associou o ápice do transtorno à sua saída do Fifth Harmony no final de 2016. “Meu comportamento compulsivo já existia desde a época da escola. Mas o TOC, o lado mais difícil disso, veio com total força no fim do meu tempo com o grupo. Eu estava sob muito estresse e foi tanta ansiedade para lidar, que acabou virando TOC. Eu nunca tomei remédios. Eu aprendi muitos mecanismos para me acalmar, lidar com isso e recomeçar meu cérebro no caminho. Acho que aprender a navegar com isso e ser gentil te faz uma pessoa melhor, no fim”, explicou ela.
Por fim, Camila foi só elogios ao falar sobre Ed Sheeran, com quem trabalhou na parceria “South of the Border”, do último álbum do cantor. “É provavelmente uma das coisas mais surreais que já me aconteceu. Eu chorei na primeira vez que eu conheci ele, quando eu tinha uns 16 anos. Eu apenas amo a música dele. Ele foi a trilha sonora da minha vida”, afirmou Cabello. “Quando trabalhamos juntos no álbum dele, já éramos amigos, então estávamos apenas falando sobre a minha vida e escrevemos uma música que realmente capturava isso. Eu me senti bem vulnerável, mas sessões de composição são assim mesmo.”