A Polícia Civil de São Paulo obteve imagens de câmeras de segurança que mostram o influencer Nino Abravanel e seu irmão momentos antes de um homicídio na zona sul da capital. A dupla é investigada por planejar e matar o servente de pedreiro Tarcísio Gomes da Silva, de 32 anos, em um crime supostamente motivado por vingança.
De acordo com as autoridades, o delito ocorreu após o homem agredir o avô dos irmãos, um senhor de 70 anos, no dia 19 de maio. O servente de pedreiro chegou a ser encaminhado ao hospital, mas faleceu no dia seguinte. Deivis Elizeu Costa Silva (nome verdadeiro de Nino), de 18 anos, e Derik Elias Costa Silva, de 20, teriam pedido ajuda aos seguidores para localizar Tarcísio.
Nas imagens obtidas pela polícia, Nino e Derik são vistos em um restaurante no Jardim São Luís pouco antes do crime. Na ocasião, eles estariam tramando o homicídio, conforme as investigações.
Em outro trecho, uma câmera de segurança registrou o veículo onde os irmãos estavam estacionando na rua, às 21h50 do dia 19 de maio. A polícia informou que Derik desceu do carro para executar o servente de pedreiro.
Nino, por sua vez, vestido com uma blusa azul, assumiu a direção do automóvel na fuga. Apesar de não haver imagens dos disparos, a perícia confirmou que Tarcísio foi morto com 11 tiros. Assista:
Polícia Civil obtém novas imagens do caso de Nino Abravanel pic.twitter.com/EER3Rfy49u
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) July 1, 2024
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), e os irmãos são considerados foragidos da Justiça. A polícia já esteve em, pelo menos, seis endereços, mas não os encontrou.
As autoridades também estão apurando a colaboração dos seguidores de Abravanel, que teriam enviado informações sobre a localização de Tarcísio. A polícia pretende intimar essas pessoas para prestar esclarecimentos.
Por ora, foi solicitado que quem tiver informações sobre onde encontrar Nino e Derik ligue para o Disque Denúncia, no número 181. Não é necessário se identificar na chamada.
Defesa se pronuncia
Segundo o g1, a defesa da dupla afirmou que as suspeitas são infundadas e baseadas em suposições, sem evidências concretas que comprovem a participação deles no crime. O pedido de prisão temporária emitido pela polícia foi considerado, ainda, injusto e desproporcional.