A atriz Suzanne Somers saiu em defesa de Morgan Freeman que foi acusado de assédio sexual por várias mulheres. Em entrevista ao programa “The Ingraham Angle”, da Fox News, na noite desta terça-feira (3), a estrela do clássico das décadas de 70 e 80, “Um é Pouco, Dois é Bom e Três é Demais”, falou sobre os movimentos contra os assédios em Hollywood e defendeu Freeman, afirmando que ele é “um grande paquerador”.
“Bem, isso provavelmente não será muito popular, mas eu acho que as mulheres… Eu entendo totalmente [a revolta] com [Harvey] Weinstein e Bill Cosby, é claro. Mas você sabe, o Morgan Freeman é um grande paquerador. Eu o conheço muito bem. Ele vê você e vai gostar do seu vestido, do seu cabelo e de muitas coisas“, comentou Somers.
Na sequência, ela disse que espera que haja um “meio termo” para o recente movimento #MeToo, que luta contra o assédio sexual, e que a “sedução” e o “flerte” em Hollywood não desapareçam devido à onda de denúncias que surgiram desde o caso de Weinstein, no fim do ano passado.
“Espero que a dança não pare. É sedução. É flerte. Todas essas coisas são realmente divertidas. Então eu espero que haja uma maneira de encontrarmos um meio termo nisso“, acrescentou a estrela. Assista abaixo:
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Em maio deste ano, uma reportagem da CNN revelou um dossiê em que várias mulheres acusavam o ator de assédio sexual e comportamento inadequado enquanto trabalhavam com ele, incluindo comentários indecentes e toques indesejados.
Logo depois, um representante de Morgan emitiu ao “The Hollywood Reporter” o que seria um ‘pedido de desculpas’ do ator. “Qualquer um que me conhece ou trabalhou comigo sabe que eu não sou alguém que ofenderia intencionalmente ou conscientemente faria qualquer um sentir-se desconfortável. Peço desculpas a qualquer um se sentiu desconfortável ou desrespeitado – essa nunca foi minha intenção“.
Posteriormente, ele divulgou uma segunda declaração, afirmando que estava “devastado” e que nunca tinha abusado de nenhuma mulher. “Estou devastado que 80 anos da minha vida correm o risco de serem minados num piscar de olhos pelas reportagens da mídia de quinta-feira. Todas as vítimas de agressão e assédio merecem ser ouvidas. E precisamos ouvi-las. Mas não é correto equiparar incidentes horríveis de agressão sexual a elogios ou humor equivocados. Eu admito que sou alguém que sente a necessidade de tentar fazer com que as mulheres – e os homens – se sintam apreciados e à vontade ao meu redor. Como parte disso, eu sempre tentava brincar e elogiar as mulheres, no que eu achava ser um jeito alegre e bem-humorado. Claramente eu não estava sempre encontrando o caminho que pretendia. E é por isso que me desculpei na quinta-feira e continuarei a me desculpar com qualquer um que eu possa ter aborrecido, mesmo que não intencionalmente. Mas também quero ser claro: não criei ambientes de trabalho inseguros. Eu não abusei de mulheres. Eu não ofereci emprego ou adiantamento em troca de sexo. Qualquer sugestão de que eu fiz isso é completamente falsa“.
