Claire Foy intrigou os fãs nas redes sociais. Em vídeo que viraliza na internet, a estrela, de 39 anos, se recusa a dar um autógrafo com uma caneta azul. Enquanto uns falam em superstição, outros explicam que se trata de uma forma de combater a falsificação de assinaturas.
Compartilhado pela fotojornalista Michal Blank, o registro foi feito quando a intérprete da rainha Elizabeth II em “The Crown” chegava ao estúdio do The Tonight Show, no começo deste mês, em Nova York. Ela quase pega a caneta, mas desiste ao ver a sua cor. “Eu não uso azul, desculpe“, diz Foy.
O admirador não entende e, então, ela repete a frase. “Oh, por favor…“, responde ele. Segundos depois, Claire concede uma assinatura a um fã que estava com uma caneta preta. Muitos internautas se questionaram sobre o motivo da atriz de não dar autógrafos com a cor azul.
@mickmicknyc You should know that Queen Elizabeth, ala Claire Foy, is not signing in blue! #clairefoy #queen #queenelizabeth #nyc #newyork #rockefellercenter
“A maioria das celebridades e atletas é ensinada a não usar tinta azul porque você pode digitalizar e falsificar a assinatura em outras coisas e vendê-las“, explicou uma. “Mesmo que esse fosse um motivo legítimo, eu ainda a respeitaria se ela simplesmente não quisesse que seu nome fosse visto em uma caneta azul cafona“, brincou outra.
Já no Instagram da fotojornalista, outros internautas ressaltaram a prática das estrelas contra a falsificação através da caneta azul e defenderam a atitude da atriz. “A tinta azul é transferível e usada para falsificar documentos. Celebridades não dão autógrafos com tinta azul. Ela não está sendo uma babaca. Ela está se protegendo“, escreveu um. “Ela pediu desculpas, pessoal, e explicou que não assina quando a caneta é azul; além disso, o homem estava claramente sendo rude pelo tom do seu ‘ah, por favor’. Ele claramente não era um fã“, comentou mais uma.
Apesar disso, Christopher M. Naghibi, banqueiro e advogado, disse ao Today, que a ideia da tinta azul ser mais fácil de falsificar “decorre de uma ideologia antiga e desatualizada“. Ele explicou que a cor costumava não ter o mesmo contraste que o preto quando os documentos eram digitalizados ou fotocopiados, mas “esta distinção tornou-se menos relevante” com os “avanços na tecnologia de digitalização e impressão“. Claire, por sua vez, não se pronunciou sobre o assunto.