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Cristina Kirchner fala sobre atentado com Dilma Rousseff, e aponta o que fez arma falhar

A vice-presidente da Argentina e a ex-presidente do Brasil conversaram sobre o assunto na manhã de hoje

Gabriel Bastos - Publicado em .
Cristina Kirchner Dilma Atentado

Horas após sofrer um atentado nesta quinta-feira (1º), em Buenos Aires, Cristina Kirchner conversou com Dilma Rousseff. De acordo com Guilherme Amado, colunista do portal Metrópoles, a ex-presidente do Brasil telefonou para a vice-presidente da Argentina na manhã de hoje (2). Kirchner comentou o assunto e contou o que teria a impedido de ser baleada.

Segundo o jornalista, Cristina estava tensa na ligação, e disse a Dilma que escapou apenas “por um milagre”. Para a vice-presidente, ela foi salva por conta do nervosismo do homem que tentou matá-la, afinal, a polícia já afirmou que a arma estava funcionando e estava carregada com cinco balas.

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Kirchner contou que o suspeito, identificado como Fernando Andres Sabag Montiel, não puxou o gatilho direito. Isso teria feito com que a bala não entrasse no tambor da pistola Bersa, com calibre 32. O homem brasileiro, de 35 anos, foi identificado e preso, com ajuda de manifestantes que estavam em frente à casa da vice-presidente.

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Dilma Rousseff telefonou e prestou solidariedade a Cristina Kirchner – as duas chefiaram Brasil e Argentina durante o mesmo período. (Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil)

Dilma também demonstrou seu apoio à colega através das redes sociais. A ex-chefe de Estado argumentou como isso seria um reflexo da postura de políticos extremistas, que disseminam ódio. “O atentado contra a vida de Cristina Kirchner por um brasileiro armado merece o repúdio do mundo inteiro. O ódio político e a violência de índole fascista, estimuladas por políticos extremistas, são uma ameaça à democracia na América Latina”, declarou Rousseff. “Que a violência política, venha de onde vier, não consiga obstruir os avanços civilizatórios dos povos de todo o mundo”, defendeu a ex-presidente.

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Tentativa de homicídio de Cristina Kirchner

Um homem tentou disparar uma pistola à queima-roupa contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, nesta quinta-feira (1º). Na ocasião, ela cumprimentava um grupo de apoiadores em frente à sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. A polícia local identificou o suspeito como o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos.

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Canais de TV e pessoas que testemunharam o momento captaram as imagens que mostram a política saindo do seu carro e chegando próximo a uma multidão. De repente, um homem puxa a pistola em direção ao rosto de Cristina, que tenta se defender abaixando a cabeça. Rapidamente, os guarda-costas dela identificam o rapaz agressor e o cercam, com a ajuda dos manifestantes que estavam no local.

Assista ao incidente de diversos ângulos abaixo:

O ministro nacional da segurança da Argentina, Aníbal Fernández, confirmou que o homem não conseguiu realizar o disparo. Fernández ainda afirmou que o brasileiro já havia sido preso em março deste ano, por conta porte ilegal de arma na Argentina. Fernando Montiel nasceu no Brasil, mas morava no país vizinho desde 1990. Ele é filho de um argentina e de um homem chileno.

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Fernando Montiel tem 35 anos e nasceu no Brasil. (Foto: Reprodução)

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O atentado gerou uma nova onda de indignação no país. Na tarde de hoje, milhares de pessoas foram às ruas na Argentina, protestando em apoio à vice-presidente depois de tudo o que aconteceu. A Praça de Maio, que fica em frente à Casa Rosada (sede do governo), foi tomada por uma multidão de manifestantes. Veja alguns registros:

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