Em vídeo publicado nesta quarta-feira (18) Daiane dos Santos, de 42 anos, desabafou com seus seguidores sobre os comentários maldosos que vem recebendo desde que participou da festa de 60 anos da TV Globo, em abril.
“O evento foi incrível. Eu amei estar com as meninas, amei a oportunidade de me apresentar com elas“, começou Daiane, referindo-se ao show em que se apresentou com Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira. O momento, que celebrou o esporte e a trajetória de diferentes gerações de ginastas brasileiras, foi ovacionado pelo público, mas também se tornou ponto de partida para comentários negativos.
“Mas eu queria falar de uma situação que aconteceu a partir do evento, e que já aconteceram algumas outras vezes: que são os comentários feios, maldosos e comparativos de algumas pessoas“, explicou. Segundo Daiane, os ataques vieram em um momento emocionalmente difícil, o que intensificou os efeitos da hostilidade virtual.
“São comentários destrutivos, quando a gente pensa na forma como isso vai chegar numa pessoa. Pode acabar estragando a vida de uma pessoa, já perdemos muita gente por causa desses comentários muito feios. Sendo uma pessoa pública, isso é ainda mais complicado, às vezes. Mas como todo mundo, em muitos momentos, eu não estou legal. A gente está mais sensível aos comentários, e isso é complicado“, declarou.
Daiane dos Santos desabafa sobre comentários negativos que recebeu após se apresentar em evento de celebração dos 60 anos da TV Globo. pic.twitter.com/B3NZXNwYPM
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) June 18, 2025
A atleta não detalhou os comentários que recebeu, mas deixou claro que o teor ofensivo não tem relação com preocupações reais com seu bem-estar: “São comentários que não é de quem quer saúde, que não é de uma pessoa que não quer o meu bem ou a minha saúde. São pessoas que só querem magoar, ferir, pelo simples prazer de ver aquelas pessoas infelizes, chateadas“.
Em tom de alerta, Daiane chamou atenção para a facilidade com que as pessoas julgam outras nas redes sociais, sem empatia ou consciência do impacto das palavras. “A forma como a gente fala de alguém, que a gente acha que tem o direito de julgar, de falar, de supor, não conhecendo, não convivendo, não sabendo“, concluiu.
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