Diane Kruger conta que Quentin Tarantino não a queria em “Bastardos Inglórios”, e revela motivo: “Me senti desvalorizada”

Em entrevista para podcast, atriz recordou como ficou incomodada pelo tratamento do diretor, e revelou como fez para conseguir uma audição para o longa

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Já pensou?! Durante sua participação no podcast “Reign with Josh Smith”, Diane Kruger revelou que Quentin Tarantino não a queria no elenco de “Bastardos Inglórios“, longa de 2009 estrelado por Brad Pitt. Segundo a estrela, o diretor tinha sérias dúvidas em relação às habilidades dela para assumir um dos papéis com grande destaque na produção.

Na história, Kruger interpretou a personagem Bridget von Hammersmark, uma atriz alemã que também atuou como espiã para um grupo de judeus americanos que buscava colocar um fim na Segunda Guerra Mundial com a morte de Hitler. Mesmo tendo nascido na Alemanha, Diane afirmou que Tarantino não estava completamente convencido de que ela tinha o necessário para entrar no projeto.

“Ele fez o teste [de elenco] com todos. Ele não queria fazer comigo porque não gostou de um filme que estrelei. Não acreditou em mim desde o início”, contou a atriz. A escalação da artista no filme só aconteceu por conta de sua insistência e um empurrãozinho do destino. “Literalmente, a única razão pela qual fiz a audição é porque não havia mais ninguém para o teste. Paguei meu próprio voo de Nova York para a Alemanha porque ele não quis, embora seja americano, me encontrar nos EUA”, declarou.

Diane Kruger Bastardos Inglorios
Diane Kruger foi aclamada por seu papel em “Bastardos Inglórios”. Foto: Reprodução

Sincera, Diane Kruger admitiu que a postura do diretor a deixou muito incomodada. “Enfrentei todos esses desafios e, definitivamente, me senti desvalorizada. Mas pensei: ‘Quer saber? F*da-se ele! Vou fazer isso e provar para ele que sou capaz.’ E felizmente, tudo deu certo”, afirmou. E deu mesmo! A estrela venceu o prêmio de “Melhor Atriz Coadjuvante” do SAG Awards de 2010.

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Para Diane, quando as coisas podem parecer “injustas” em alguns momentos, “você precisa mudar a narrativa”. Ainda, a artista acredita que esse episódio serviu para “educar” Quentin Tarantino. “Acho que para ele também deve ter sido uma lição. Às vezes é você que coloca as pessoas em caixas – e tenho certeza de que também sou culpada disso. Você acha que eles vão ser de um jeito e então eles não são isso de jeito nenhum”, refletiu.