Eduardo Costa se diz arrependido por posicionamentos políticos e critica extremismo: “Tem muita coisa que a esquerda faz que é maravilhosa”

Em 2018, Eduardo Costa foi um grande apoiador da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, o cantor parece estar revendo seus posicionamentos políticos… Nesta quarta-feira (19), durante uma videoconferência com a imprensa, o sertanejo falou que se arrepende de algumas posturas polêmicas que teve no passado.

“Fui um desequilibrado naquele momento”, admitiu Eduardo. De acordo com o portal F5, o artista também trouxe uma fala diferente das ideologias políticas que expressou no passado. “Tem muita coisa que a política da esquerda faz que é maravilhosa para o desenvolvimento do país, e tem muita coisa que a direita faz que também é maravilhosa para o desenvolvimento do país”, afirmou.

Eduardo Costa disse ter mudado de ideia quanto aos alinhamentos políticos que já teve. (Foto: Reprodução/UOL)

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Hoje em dia, o mineiro diz que poderia ter moderado melhor suas manifestações. “Em alguns momentos, [eu] poderia ter sido mais contido, mas estava vivendo em um momento conturbado, uma pré-depressão. [Sei que] isso não justifica”, declarou ele, que até mesmo alegou: “Já não sou o cara que tem ideologia política. Estou vivendo o melhor momento da minha vida, porque me descobri”.

De acordo com Eduardo, as “pancadas” que recebeu teriam o feito ouvir todos os lados, ao invés de se fechar em um só – algo do qual era ferrenho praticante. “Eu me arrependo pelas pancadas que tomei, mas foi um aprendizado. Comecei analisar o outro lado, e descobri que tem muita coisa deste outro lado que eu concordo”, avaliou ele. “Aprendi que nós não devemos ser pessoas extremistas. Quando você entra no meio político, e é extremo, você é um bobo. Nós precisamos ser pessoas equilibradas”, ponderou.

Eduardo Costa também falou do fim de sua parceria com Leonardo. (Foto: Divulgação)

Eduardo ainda abriu o jogo sobre o fim de sua parceria com Leonardo. “Eu nunca tive uma sociedade com o Leonardo. Eu sempre tive sociedade com o Willian (Passarinho), da Talismã. Viramos sócios e chegou uma certa hora que eu queria poder criar um projeto meu. Não que eu não tivesse liberdade lá, mas é que eu tinha projetos que eu tinha dificuldades de colocar em prática. E é natural que exista alguma resistência quando se tem uma sociedade, mas eu queria correr alguns riscos. Eu sempre gostei de correr alguns riscos”, explicou, segundo o site R7.

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