No início deste mês, Enrique Diaz foi o convidado do “Papo de Novela”, podcast do Gshow, e contou a situação curiosa que vive, atualmente, em seu casamento com Mariana Lima. Ele revelou que os dois decidiram morar em casas separadas no Rio de Janeiro. No ano passado, Mariana já havia comentado sobre o assunto e inclusive, expôs que os dois mantém um relacionamento aberto.
O intérprete do Timbó, em “Mar do Sertão”, explicou que os dois moraram juntos por mais de duas décadas, mas, recentemente escolheram um novo caminho dentro do relacionamento. “Acho morar junto muito legal, moramos juntos por 20 e tantos anos. Nesse momento, estamos em duas casas. Temos duas filhas, às vezes as duas estão numa casa só, às vezes, todos numa casa só, ou eu e a Mariana em uma casa e as filhas em outra. Isso é complexo”, iniciou o ator.
Entretanto, Diaz ressaltou que a decisão não é definitiva. Tudo depende do diálogo existente entre o casal: “É uma conversa que está rolando, não é ‘pronto, acabou, achamos um modelo.’ Tem a ver com o momento em que estávamos vivendo, de anos morando juntos, e o que isso significa, o quanto de fusão que temos, de espaço individual, de tempo…”.
Embora Enrique tenha enfatizado a melhora na vida a dois, ele também deixou claro que a dinâmica pode não funcionar para todos os casais. “É muito singular, é muito da pessoa, do casal… é diferente, por exemplo, quando você está no começo de uma relação. Não diria se um modelo é pior ou melhor. Para uma relação que está com 25 anos, na hora que chegou aos 22 anos, 23 anos, a gente ter a coragem de falar sobre isso e fazer esse movimento, não é simples. Olhamos isso como uma oportunidade que estamos nos dando, nem que seja pra morar junto de novo. Acho legal, mas não daria conselho nesse sentido para quem quer que seja”, destacou.
O ator ainda confessou que sua mãe, a professora e tradutora Maria Candida Rocha Diaz, estranhou a nova configuração. Ela chegou a repreendê-lo, mas Enrique colocou um ponto final na discussão. “Ela falava: ‘Não entendo esse negócio de vocês morarem separados’. E eu falava: ‘Essa é a minha vida. Se quiser conversar, vamos conversar. Agora, vir com uma moral para dizer que não está certo, aí não. Não dá.’ Tem que atualizar o negócio”, relembrou o global, frisando a necessidade da nova geração de desconstruir pensamentos retrógrados. “Essas gerações atuais estão tendo a oportunidade de um movimento global de questionar isso”, falou ele.
“A gente está em movimento, experimentando e vendo o que é melhor. Isso, de morar separado, faz parte dessa fase dos últimos anos. Essa escuta permanente é honesta, ajuda a assumir que estar nesse movimento quase arriscado é mais legal do que não ter isso. A gente fica numa dança, é fascinante”, concluiu o ator sobre a dinâmica.
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