Evaristo Costa revela constrangimento em avião após diagnóstico de doença e faz alerta importante; assista

Jornalista explicou a importância do uso do cordão para pessoas com deficiência não aparente

O jornalista Evaristo Costa, diagnosticado com doença de Crohn, usou as redes sociais para relatar experiências pessoais e destacar a importância do cordão de girassol. A identificação é usada por pessoas com deficiências ocultas para facilitar reconhecimento e acessibilidade.

Evaristo Costa revelou situações constrangedoras pelas quais passou após ser diagnosticado com a doença de Crohn. Nesta quarta-feira (24), o jornalista listou os sintomas de sua condição e ainda falou da importância do cordão de girassol, que pode ajudar pessoas com deficiências ocultas.

Em um vídeo no Instagram, Evaristo mostrou a chegada de sua carteirinha de identificação e fez um alerta sobre o uso. “O girassol é o símbolo que representa as pessoas que possuem algum tipo de deficiência não aparente, oculta. Quando você olha pra ela, você não sabe que ela precisa de uma atenção especial, de um cuidado diferenciado”, iniciou.

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O jornalista, então, exemplificou quais seriam as doenças ocultas. “Eu acho importante falar disso, porque poucas pessoas sabem e a lista é enorme de doenças não aparente. Como surdez, epilepsia, diabetes, esclerose múltipla, e doenças crônicas, como a doença de Crohn – que é a que eu tenho”, listou.

Entre outras, estão o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), ansiedade e outros transtornos psiquiátricos, limitações intelectuais e cognitivas, cegueira e visão monocular, pessoas ostomizadas (quem passa por uma intervenção cirúrgica para fazer um caminho ou abertura alternativa de contato com o meio exterior do abdômen) e condições neurológicas.

Evaristo Costa foi diagnosticado com a doença de Crohn em 2021. (Foto: Reprodução/PodCringe)

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Em seguida, ele apontou os sintomas de sua condição. “Se você tem ou conhece alguém que tenha a doença de Crohn, com certeza você sabe quais são os sintomas. Dor abdominal, cólica, náusea, vômito, um cansaço além do comum. Mas o mais constrangedor é a diarreia. É quase involuntária. Não é ir uma vez, duas vezes ao banheiro. É, ir 20, 30, 40 vezes”, relatou.

“Obviamente, eu não preciso andar com ela [a carteirinha] para todos os lugares que eu vou, principalmente quando eu não estou com a doença ativa. O que é o caso. Neste momento, a minha doença está em remissão. Então não tem porque eu comunicar todas as pessoas que eu preciso de um atendimento diferenciado”, continuou.

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Foi quando Costa recordou episódios embaraçosos em que pessoas não tiveram empatia pela sua condição. “Num passado muito recente, eu em crise, se eu tivesse usando o girassol, muito constrangimento teria sido evitado. Eu já passei correndo indo ao banheiro do avião, e tinha uma fila e eu não consegui passar na frente. Constrangimento enorme, não preciso dizer o que aconteceu”, narrou ele.

“Eu já precisei entrar num restaurante. O segurança veio atrás e disse que eu não poderia usar o banheiro, só se eu consumisse. Eu perguntei: ‘Eu posso primeiro usar o banheiro e depois consumir?’ Ele falou assim, ‘Não, primeiro você tem que consumir’. Mais um constrangimento”, contou. “Você precisa usar o banheiro! Ou vai, ou vai. ‘Ah, usa fralda’. Usa você!”, retrucou o jornalista.

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Evaristo reforçou a importância da identificação, mesmo que ela não seja obrigatória. “Ninguém precisa usar esse cordão para ter os seus direitos garantidos, é um uso opcional. Mas ele ajuda a comunicar rápido”, concluiu.

Assista à íntegra:

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