O ator Alain Delon, que faleceu neste domingo (18), afirmou que preferia ser enterrado com seu cachorro, Loubo, a imaginá-lo sofrendo sem a sua presença. Entretanto, a família do astro esclareceu nesta terça-feira (20), que o cão não será sacrificado para acompanhar o artista no túmulo.
Em uma entrevista do ator em 2018, ele mencionou a ligação especial com um dos cães. “Eu tive 50 cães na minha vida, mas tenho um relacionamento especial com este. Ele sente a minha falta quando eu não estou lá“, disse, se referindo ao pastor belga.
Neste momento, ele expressou um desejo: “Se eu morrer antes do meu cão, pedirei ao veterinário que partamos juntos. Receberá uma injeção para que morra em meus braços. Prefiro isso a saber que ele poderá morrer na beira do meu túmulo com tanto sofrimento“.
Por meio da fundação Brigitte Bardot, a família do ator se pronunciou e esclareceu os fatos. “Não se preocupem com Loubo! Ele tem seu lar e sua família. Não será sacrificado“, publicou a organização, que tem como presidente a ex-atriz francesa, ativista das causas animais.
A repercussão do falecimento da estrela
Alain Delon morreu no domingo (18), aos 88 anos. Os filhos do astro, que revelaram o falecimento à AFP, mencionaram especificamente o cão. “Alain-Fabien, Anouchka, Anthony, assim como Loubo, têm a imensa dor de anunciar a partida de seu pai”, anunciaram. “Ele partiu de forma pacífica, em sua casa, rodeado pelos seus três filhos e família”, dizia a nota.
O presidente da França, Emmanuel Macron, lamentou a morte do ator. “Alain Delon interpretou papéis icônicos e fez o mundo sonhar. Emprestando seu rosto inesquecível para mexer com nossas vidas. Melancólico, popular, discreto, ele foi mais do que uma estrela: foi um monumento francês”. O ator estrelou diversos clássicos, como “O Sol por Testemunha” (1960) e “O Samurai”(1967).