Gabriel Costa, filho de Gal Costa, acionou a Justiça de São Paulo para solicitar a nulidade de um documento, assinado por ele, sobre o relacionamento da mãe e Wilma Petrillo. Na época, segundo o g1, o jovem declarou que considerava a viúva da cantora como mãe e que as duas viviam como se fossem casadas. No entanto, ele afirmou ter sido coagido pela mulher.
A afirmação serviu como prova para que o Judiciário reconhecesse que Petrillo mantinha união estável com Gal, e além disso, a colocou na posição de herdeira dos bens da artista. Agora, Gabriel apontou que escreveu e assinou a carta por ter recebido coações de Wilma, desde a morte da artista, em novembro de 2022.
O filho de Gal, que completou 18 anos em 2023, revelou que temia por sua segurança física e psicológica pelo fato de, naquela época, ainda viver na mesma casa que Petrillo. Segundo o portal, o herdeiro declarou que foi “submetido por Wilma a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida“.
Gabriel contou que Wilma lhe fazia ameaças “dizendo que deveria a ela se submeter“, alegando que a Justiça teria consentido a guarda dele a ela até os 21 anos. No depoimento do jovem, ela teria tentado convencê-lo a assinar “um documento de confissão de dívida e que possuía direito sobre 75% dos bens [de Gal] e que, por mera liberalidade, decidiu dividir os bens em 50% para ela e 50% para o herdeiro“. Segundo ele, Petrillo teria dito: “Se você não assinar [a declaração], a gente não recebe o dinheiro e a gente vai passar fome, você não pode fazer isso comigo, não, Gabriel“.
O rapaz apontou que, desde sua adoção, não presenciou indicativos de que elas se relacionavam como casadas, mas não descartou a possibilidade das duas terem vivido um romance. Por fim, Gabriel disse considerar Wilma sua madrinha e que nutre por ela “grande estima e consideração, apesar de ter consciência da manipulação psicológica e da coação exercida durante os eventos ocorridos“.
O juiz da 12ª Vara da Família e Sucessões da capital apontou que o herdeiro deve ingressar com ação própria e não reconheceu pedido proposto no âmbito da ação de inventário. Em janeiro deste ano, o filho de Gal contratou advogados para reivindicar seus direitos à herança da cantora. Wilma, por sua vez, solicitou abertura de inventário e reconhecimento de união estável pós-morte em janeiro de 2023. Ela afirmou que ambas conviveram por cerca de 20 anos.
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