João Augusto Liberato, um dos herdeiros de Gugu Liberato (1959-2019), mostrou em detalhes a mansão que pertencia ao apresentador e fica em um condomínio de luxo em Barueri, São Paulo. Mesmo após cinco anos da morte do veterano, a residência permanece intacta e com vários elementos que marcaram a trajetória dele na televisão.
A mansão não chegou a entrar no testamento de Gugu, que abrange um patrimônio de cerca de R$ 1 bilhão. O imóvel luxuoso, avaliado em R$ 7 milhões, foi dado para Rose Miriam di Matteo quando o comunicador ainda era vivo. Ela, por sua vez, passou a propriedade para o nome dos seus três filhos, em 2022. Além de João, de 23 anos, Rose também é mãe das gêmeas Marina e Sofia, de 20.
Toda a decoração contém itens raros colecionados por Liberato e que homenageiam sua carreira, como porta-retratos, máscaras, figurinos, troféus recebidos em premiações e carros. Até as aves de estimação, um papagaio e uma calopsita, continuam no jardim de inverno.
“Esse aqui é o Louro. Meu pai gostava muito de aves. Ele vinha aqui, entrava, alimentava, dava frutas… O Louro até subia no ombro do meu pai. Eu lembro que meu pai usava um fone de ouvido nas orelhas, porque uma vez o Louro deu uma bicada na orelha dele (risos)“, recordou João, em entrevista ao “Domingo Espetacular” de ontem (24).
Conforme o primogênito, Gugu não aproveitava muito a área externa, com piscina, como as crianças. As brincadeiras com o pai aconteciam mesmo no escritório dele, onde o apresentador também guardava os presentes que recebia dos filhos e dos fãs. “Muitas pessoas não sabem, mas meu pai era uma pessoa muito engraçada. Ele era brincalhão, gostava de fazer pegadinha e assustar as pessoas… E surpresa! Ele adorava fazer surpresas”, contou o rapaz.
Não à toa, Liberato montava sua própria coleção de máscaras, como mostrou João. Elas variam desde as mais realistas, até as ornamentadas com cabelo e mais aterrorizantes. “Ele assustava eu e as minhas irmãs com essas máscaras (…) Minhas irmãs ficavam doidas e eu também”, disse, aos risos.
O escritório também é repleto de fotos da família, quadros feitos pelo próprio Gugu com rolhas, além de um mapa com marcações de todos os lugares visitados. “A gente adorava assistir a filmes, os dois. Então a gente passava horas assistindo aqui, e era um momento muito especial pra nós”, declarou o herdeiro.
Ele entregou que a calopsita criada pelo pai era sua “fiel escudeira” em todos os momentos, seja lazer ou trabalho. “Ela é a companheira do meu pai. Ele fazia reuniões aqui [no escritório] e ela ficava solta, sempre ficou. Ele alimentava ela com fruta, semente, colocava na boca dele e ela vinha e pegava. Ela é muito engraçadinha”, comentou.
Veja fotos da mansão:
Ao dominical, João também relatou que a mansão era palco de datas comemorativas da família. “A gente passava muitas ceias de Natal juntos e era uma festa aqui. A gente abria presentes, a árvore de Natal ficava ali, vinha Papai Noel. Ele gostava muito dessa área”, recordou.
O jovem chegou a dirigir pela primeira vez o carro que era o xodó de Gugu, e que ficou com ele por cerca de vinte anos. O veículo, inclusive, foi usado pelo comunicador em alguns quadros de seus programas na TV. “Esse carro tem muita história, muita memória. Acho que é um carro que eu vou manter comigo só por causa das memórias. Até o cheiro do carro me remete ao meu pai”, afirmou ele.
Acervo recheado
A assessora pessoal de Gugu Liberato, Esther Rocha, foi a responsável por guardar os objetos que marcaram a história do veterano. De acordo com ela, hoje o acervo tem quase 31 mil itens. Assista à íntegra da reportagem:
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