Apesar de ter conquistado uma legião de fãs como o icônico Sirius Black, na saga de filmes de “Harry Potter“, Gary Oldman revelou que não é um grande admirador de sua interpretação nos longas sobre o bruxinho. Em uma entrevista ao podcast “Happy Sad Confused” lançada quinta-feira (28), Oldman falou o que realmente pensa do trabalho.
“Acho que meu trabalho é medíocre”, admitiu Gary durante a conversa com Josh Horowitz, comparando seu desempenho ao do ator Alan Rickman, responsável por dar vida ao professor Snape. “Talvez se eu tivesse lido os livros como Alan, se tivesse me adiantado, se soubesse o que estava por vir, honestamente acho que teria interpretado de forma diferente”, confessou.
Oldman explicou que a autocrítica não se estende apenas ao seu papel como Sirius. O astro de “Drácula de Bram Stoker”, da trilogia de Christopher Nolan de “Batman” e de “O Espião Que Sabia Demais” disse que frequentemente encontra problemas em suas performances. “Se eu sentasse e me observasse em alguma coisa e dissesse: ‘Meu Deus, sou incrível’, seria um dia muito triste, porque você quer tornar a próxima coisa melhor. É tão subjetivo. Muitos deles eu colocaria no fogo, queimaria e faria tudo de novo”, apontou.
Na entrevista, Gary também revelou que uma das coisas mais difíceis que já precisou fazer na carreira foi durante as gravações de “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”. Em uma das sequências memoráveis do longa, os dementadores da prisão do mundo mágico sugam a alma de Black.
O que dificultou a gravação foi o tempo de filmagem e o local, já que a cena aconteceu às margens de um lago congelado ao longo de uma semana. “Tive que ficar ali deitado por uma semana. Dia após dia, sem fazer nada”, lembrou ele, acrescentando que várias partes de seu corpo começaram a doer durante as filmagens. “A coisa mais difícil que tive que fazer foi ficar deitado perto de um lago congelado”, brincou. Assista à entrevista completa:
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