Marina e Sofia Liberato, filhas de Gugu Liberato, falaram pela primeira vez sobre a briga judicial envolvendo a herança deixada pelo pai, avaliada em 1 bilhão de reais. Em entrevista ao Fantástico, neste domingo (25), as gêmeas revelaram se a disputa tem afetado a relação familiar e como se sentem ao ter a intimidade do pai exposta nos tribunais.
“A gente ficou meio chateada com alguns depoimentos que fizeram, que da nossa parte é mentira o que a gente escutou, e a gente ficou bastante desapontada, no caso. Claro que é bem difícil lidar com tudo isso, mas eu acho que o mais importante foi que a gente ficou unido, sabe? Isso foi o que [nos] segurou”, afirmou Sofia.
Ainda na semana passada, documentos e desdobramentos sobre a briga na Justiça foram divulgados. O Superior Tribunal de Justiça decidiu validar o testamento feito por Gugu em 2011, que não incluiu a mãe dos filhos, Rose Miriam, como herdeira. De acordo com o texto, João Augusto, Sofia e Marina recebem 75% da herança, enquanto os 25% restantes ficam para cinco sobrinhos de Gugu.
Rose moveu um processo para ter direito à herança do apresentador e comprovar a união estável com o pai de seus três filhos. Para isso, ela recebeu o apoio das gêmeas. João, por sua vez, optou por ficar ao lado da família de Liberato, em especial ao da tia, Aparecida Liberato, nomeada inventariante. Apesar da decisão, as jovens de 19 anos disseram que a relação com João Augusto não foi afetada.
“Um mês atrás, a gente estava em Orlando, e a gente conversou como uma família normal, entre irmãos, dando abraço. As pessoas acham que a gente não dá essas coisas, sabe?”, contou Marina. “A gente (elas e o irmão) já tentou conversar algumas vezes [sobre o processo e os posicionamentos distintos]“, acrescentou.
“A gente sempre coloca isso aí de lado. Não é um problema para a gente. Isso não afeta mesmo a nossa relação. A gente não deixa afetar, porque a relação entre irmãos é muito mais importante”, esclareceu Sofia.
Carta escrita por Rose Miriam
As jovens ainda foram questionadas sobre a carta escrita por sua mãe, em que ela fala sobre a homossexualidade de Gugu. O documento foi divulgado pelo colunista Erlan Bastos, do portal Em Off, na última quinta-feira (22), e teve sua veracidade confirmada pela defesa da médica. As meninas não teceram comentários sobre a sexualidade do pai, mas apontaram que a carta seria apenas um registro de uma discussão dos dois. “O casal briga, né? Tem discussões e eu acredito que isso foi mais uma”, opinou Marina. “Todos os casais brigam, e é normal mesmo que tenham discussões”, completou Sofia. Assista:
Filhas de Gugu Liberato falam sobre disputa judicial pela herança do pai pic.twitter.com/uGiE7Oc2ZP
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Suposto filho de Gugu
Por fim, Sofia e Marina comentaram sobre o caso de Ricardo Rocha, que recentemente alegou ser filho do jornalista. “Acho um pouco absurdo, porque esse cara é um pouco mais velho e meu pai teria 14 anos, se isso aconteceu. Acho um pouco difícil ter acontecido, né?”, pontuou Marina, esboçando um riso ao final.
Filhas de Gugu Liberato opinam sobre suposto filho do apresentador pic.twitter.com/UxxFXt6s1n
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O comerciante de 48 anos entrou com um pedido de investigação de paternidade “post mortem”, e se preciso, a exumação do corpo de Gugu. Ele ainda pede uma parte do espólio se comprovar ser filho de Liberato, falecido em 2019.
Ao Domingo Espetacular, Ricardo explicou por que demorou quase 50 anos para questionar a paternidade. “Eu sou uma pessoa meio reservada. Eu sempre temi isso que está acontecendo. Eu me arrependo por não ter feito isso [antes] em vida. Eu tinha receio da exposição. Nunca quis por esse motivo. Não gosto de aparecer. O motivo é esse”, alegou.