Hugo Gloss

Gil do Vigor relembra experiência negativa com Viagra e entrega preferência na hora H; assista

Gil do Vigor (Foto: Reprodução/Globoplay)

O “Rei da Cachorrada”, Gil do Vigor, foi o mais recente convidado do “50 & Uns”, programa de Angélica no Globoplay. No bate-papo com a apresentadora, o ex-BBB relembrou um experiência ruim com o Viagra. Ele falou sobre preferências na hora do sexo e também desabafou sobre a dificuldade de se aceitar.

Na entrevista, Gil confessou ter utilizado Viagra no passado. O medicamento é comumente utilizado no tratamento da disfunção erétil, atuando na musculatura lisa dos corpos cavernosos (principal estrutura erétil do pênis) e a dilatação das artérias, o que facilita a ereção.

“O que aconteceu. Tem um rapaz lindo, que eu queria muito ficar com ele. E ele perguntou qual era a minha posição. Eu já sabia qual era a dele, e eu menti. Eu disse: eu sou o ativo. E eu não era nem perto. Aí eu disse: eu tomo um remedinho. Aí, tomei, trinta minutos antes para fazer efeito”, detalhou o brother.

O termo “ativo” ou “passivo” descreve os papéis que uma pessoa assume durante a relação sexual. O “ativo” costuma ser visto como quem lidera ou tem mais controle na situação, enquanto o “passivo” é quem é penetrado.

Mesmo com o medicamento, Gil não conseguiu “performar” na cama. “Aí eu chego, beijo vai, beijo bem. E cadê? Eu fui ficando nervoso, e não rolou”, confessou o ex-brother, aos risos.

Angélica e Gil do Vigor no “50 & Uns”. (Foto: Reprodução/Globoplay)

Sexualidade

No “50 & Uns”, Gil também compartilhou aspectos diversos de sua vida pessoal, abordando temas como sua sexualidade. Com transparência, o economista revelou que levou um tempo considerável para aceitar e compreender sua orientação sexual. “Eu vinha de uma base cristã. Eu acreditava muito em Deus e me escondia. Eu não queria que as pessoas soubessem do meu prazer, que eu queria os meninos. Meus amigos falavam para “pegar uma menina”, e eu fugia. Eu falava que não queria e aí me satisfazia na pornografia”, lembrou.

Ele continuou, desabafando sobre o sentimento de rejeição ao longo do processo: “Eu comecei a perceber que eu não me encaixava. Outra coisa é que eu tentei começar a performar, porque percebia que outros homens não tinham interesse por mim. Eles colocavam: ‘Não gosto de afeminados’. Eu comecei a me sentir muito rejeitado”.

Em certo ponto, o ex-BBB chegou a pedir para morrer depois de ter um sonho com outro homem. “Eu não permitia que minha mãe e minhas irmãs tocassem nesse assunto, porque me feria muito, por causa da religião. Eu tinha muito enraizado que era errado. Eu cheguei a um ponto… me lembro disso, é um momento muito dolorido: eu estava na missão e, quando eu estava retornando, tive um sonho em que eu estava fazendo muito ‘tchaki tchaki’ com um vigoroso. Quando eu acordei desse sonho, eu estava desesperado, acordei chorando. Então, eu fiz uma oração, e pedi que o avião caísse. Eu preferia que o avião caísse a me ver fazendo essas coisas do meu sonho”, lamentou.

“O meu mestrado, o meu doutorado foram pontos divisores na minha vida. Eu falava assim: eu preciso entender quem eu sou. Mas essa relação muito fina com Deus era algo muito importante. Tanto que, quando eu tentava me relacionar sexualmente com outras pessoas, a mente ficava tão focada no pecado, no erro, que eu não conseguia me entregar, não conseguia ter o prazer. E aquilo voltava sempre, e acabava que eu não conseguia construir relações”, acrescentou.

Foi somente aos 27 anos, em uma viagem, que Gil se sentiu confortável para se relacionar sexualmente com outro homem: “Com 27 anos eu saio do Brasil pela primeira vez, fui para Medellín, na Colômbia, e aí conheci um argentino. Pensei ‘estou fora do Brasil, ninguém vai me ver’. E aí foi”.

Por fim, Gil disse que se viu obrigado a se relacionar com mulheres e lembrou por que não pretendia revelar a sexualidade no “BBB”. “Não foi proposital. A grande ideia que eu tive era que ninguém ficaria sabendo da minha sexualidade. Eu não tinha coragem de olhar no espelho e falar: ‘Eu tenho orgulho de ser quem eu sou.’ O ‘BBB’  me ajudou muito porque a questão da religião me travava muito. Na verdade, por muito tempo eu achava que era errado e me sentia na obrigação de precisar ter uma mulher… (…) Eu tinha muito enraizado que era errado. Me machucava”, finalizou.

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